12 de dezembro de 2011

Data: 5 de Dezembro, 2011.

Sentada, à espera da hora da aula de Química, arranquei uma folha do caderno e peguei numa esferográfica de tinta azul. Sobre essa folha, tentei escrever a pensar em ti. Queria que sentisses que me eras muito, apesar de, a maior parte das vezes, eu não o ter demonstrado. A “timidez” e o “medo” de me entregar falaram mais alto e deixaram que tu partisses, assim, sem um único adeus ou um até já. Agora, só me restam boas memórias tuas: um sorriso encantador, um olhar profundo e distante e uma alma cheia de sabedoria por desvendar. No presente, já não falávamos como dantes e eu lamento isso; como agora não posso mudar nada, esboço um sorriso sempre que penso no teu ar, na tua maneira de ser: fantástico!
Ontem, perdi um grande amigo, uma pessoa muito importante para mim.
Hoje:
• o dia nasceu cinzento;
• eu estou triste;
• as nuvens não vão destapar a montanha;
• está a chover;
como se as nuvens também chorassem a tua perda, o teu desaparecimento. As nuvens deviam estar a expressar a tua chegada ao paraíso, deviam celebrar a entrada de mais um anjo na sua superfície.
Nos dias que me restam, só posso desejar que estejas bem e que a tua alma se mantenha sã; para além disto, peço-te que olhes por todos nós. Sei, perfeitamente, que um dia nos vamos encontrar.
Em, apenas, 6 meses a ilha montanha sofreu várias perdas; eu, desde Junho até agora já perdi quatro grandes amigos (José André Sousa, André Mancebo Brum, Sérgio Azevedo e Fábio Barbosa), neste andamento chego aos 20 anos sozinha…
Não vale a pena lutar contra o tempo, contra o destino. O fim é sempre o mesmo, quer seja hoje ou amanhã. Ninguém vai ficar para semente, como já diziam os antepassados.
É triste deixar alguém partir, é devastador pensar que os importantes estão todos a partir. Por isso, tenho vos dito: não gostem de mim, porque um dia eu morrerei e não serei capaz de suportar a ideia de deixar alguém a chorar por mim.

4 de dezembro de 2011

BARBOSA, MA FRIEND!

Como começou?
Como aguentou?
Como acabou?
Tantas perguntas, tantas duvidas... enfim!
Só sei que desde o primeiro dia, deste o primeiro contacto que tive contigo que te adorei! Eras espetacular, mesmo! Isto ao que chamamos de vida é uma treta bem boa.
Estou farta que me levem aqueles de quem gosto, fartinha (mesmo)!
Estou-me a lembrar das nossas discussões sem nexo algum, opá demais! E a festa de Sto Amaro, lembras-te? ahah.
"Tu já estás masé bêbada!"
"Eu?! Porque dizes isso?"
"Já me cumprimentas-te umas cinco vezes e não paras de sorrir"
Só mesmo tu, Barbosa!
SEMPRE ♥

2 de dezembro de 2011

Talvez sim, talvez não.

Num curto período de tempo significas-te muito para mim. Agora, ouvir a tua voz e imaginar a tua presença junto a mim, assusta-me pensar que tudo pode voltar a ser como era. Se tenho medo de me apaixonar, de gostar de ti? É bem capaz. Porquê? Porque tanta mentira junta, vinda de ti, fez-me voltar à estaca zero. Já sabias que a probabilidade de tudo voltar a acontecer era, praticamente, nula. Agora, pedes-me algo que eu não me sinto capaz de dar, algo que eu te daria, há uns meses. Acreditei que era sincero, verdadeiro mas, depois, encontrei o teu verdadeiro "eu". Um ser que eu não queria acreditar que existia, na realidade; chorei, chorei, chorei! Estúpido da minha parte, nem um segundo devia ter desperdiçado contigo, meu caro. Mas, o passado já lá vai e agora eu quero é o futuro... Sem ti.

30 de novembro de 2011

Sérgio Azevedo, por Maria Pires.

Não sei o que pensar
Não sei se relembro
Mas jamais esquecerei
A noite de vinte de Novembro

Foi um ano de projetos
De alguns sonhos realizados
Mas bateu à porta a desgraça
Que nos deixou traumatizados

O maior dos teus sonhos
Ficou por concretizar
A felicidade de ser pai
Como estavas a planear

Tens uma mulher forte
Traz teu filho no ventre
Que lhe dará força necessária
Para poder seguir em frente

Teu nome de batismo
Era Sérgio Azevedo
Mais conhecido por Solha
De quem ninguém tinha medo

Tinhas uma grande profissão
Uma autoridade ser polícia
Mas, fora disso, tinhas um olhar
De maroto sem malícia

Esta vida é uma passagem
Com o destino já traçado
Foste um jovem muito querido
E por todos muito amado

Tua casa era nas Lajes
Mas vivias pela Ribeirinha
Também deste muita alegria
À freguesia da Praínha

Futsal jogavas agora
Mas o futebol no coração
Levaste o Praínha à Série Açores
Com a braçadeira de capitão

21 de novembro de 2011

Do you dream?

Já alguma vez sonhas-te? Já alguma vez te preocupaste com o significado dos teus sonhos?
Sonhar, todos nós sonhamos (com o nosso futuro, por exemplo) … A questão é: «Enquanto dormes, tu sonhas?».
Há quem diga que sonhamos com aquilo que queremos na realidade, será verdade? Não faço ideia. Para mim, nós sonhamos com “coisas” que nos completam, com “coisas” que são importantes para nós (um sítio, um momento, uma pessoa, um objecto, …); por vezes, aquilo com que sonhamos não faz sentido mas, se pensarmos naquilo que sonhámos chegamos a algum lado, conseguimos achar alguma lógica no meio de tanta confusão. Em parte, eu gosto de sonhar, eu gosto de perceber que existem “coisas” com significado na minha vida, “coisas” que me levam a ser feliz, que me levam a sorrir quando acordo.

11 de novembro de 2011

Facilidade excêntrica

Normalmente, todos nós gostamos das tarefas mais fáceis de se fazer, como é óbvio. E as difíceis, para quem ficam? Para o vizinho? Não, nada disso. Por vezes precisamos de errar inúmeras vezes para percebermos que estamos a falhar. Seguir por um caminho mais difícil, mais complicado, só nos facilita a vida quando chegamos ao fim: demoramos a percorrer esse caminho, mas quando chegamos ao fim, chegamos saciados com o percurso percorrido, contentes com o resultado final. Ter a vida facilitada não ajuda ninguém a progredir, como pessoa.
Pegar num lápis e desenhar o futuro seria a ideia única, perfeita! Resultaria? Obviamente que não. Por agora, limito-me a riscar uns bocados de papel, com nomes, objectos, apenas rabiscos…; nessas tiras de papel encontra-se a minha vida, a minha alma, aquilo que eu já fui e aquilo que resta de mim.

10 de novembro de 2011

É necessário?

Tudo começa sempre com

um simples sorriso;
uma troca de olhares;
umas palavras soletradas suavemente;
um jeito jamais inexplicável.


Dia 21 de Agosto de 2011, tu disseste-me uma frase que, desde aí, me deixou a pensar: «Só me importo com aquilo que não tenho», realmente isso é verdade! Só depois de perdermos aquilo que é nosso é que lhe damos o devido valor. Sinceramente, não percebi o que quiseste dizer, quando afirmas-te isso. O que eu percebi daquele momento foi como uma luz ao fundo do túnel, como se algum dia pudesse envolver-me nos teus braços, deitar-me ao teu lado e adormecer, envolvida em ti, e só acordar na manhã seguinte… mas isso são meros pensamentos bárbaros que me invadem a consciência quando tento pensar em factos reais e não em factos fictícios. Jamais esquecerei as palavras que me narras sempre que nos cruzamos, quer seja na habitual esplanada do café, quer seja noutro sítio qualquer; esquecer isso seria crime.
Uns tempos depois, dia 11 de Setembro de 2011, voltámos a dialogar durante vários minutos e decidis-te, novamente, pronunciar mais uma das tuas citações: «Gostar não chega!». Sou, de certa forma, obrigada a concordar contigo; deveras, gostar não chega, ainda para mais quando aquilo do que gostamos está distante. Se afirmasse gostar de ti, estaria a cometer um erro, a mentir; isso é uma enorme falácia. Desejar-te? Isso sim, e muito, o que é grave. Pedir-te que me desejes o quanto eu te desejo a ti? Mais grave ainda. Sinto-me saciada por perceber o quão errada esta situação seria se chegasse, algum dia, a acontecer.
A minha falta de maturidade conjuga-se na perfeição com o teu ar irónico, mesmo na perfeição. Por suposto, seria impossível haver uma ligação entre pessoas tão distantes como nós, mas, de facto, essa ligação existe! Por mais insignificante que seja, ela permanece aqui, onde sempre esteve. Um Verão que não deveria ter existido, de todo; a existência dele provocou um nascimento prematuro de uma ligação. Esquecer a tua dicção, o teu doce conversar e a tua capacidade para brilhar? Não, não me sinto capaz de o fazer; se o fizesse, sentir-me-ia culpada pela nossa junção não ter resultado em nada, nem mesmo num olhar.
Quando te aproximas de mim, com esse olhar fascinante, sinto uma enorme onda de prazer, como se completasses o meu ser de forma exacta. Nessa mística onda de prazer imagino como seria se te tocasse, se me aproximasse de ti, do mesmo jeito que tu te aproximas de mim. Mas, sem hesitar, desmonto o meu pensamento longínquo e limito-me à realidade; realidade dolorosa, mas real.

31 de outubro de 2011

(in)justo?

Na vida, podem existir mil razões para desistirmos dos nossos objectivos mas, nós, temos de mostrar há vida que somos capazes de ter mil e uma razões para seguir em frente e conquistarmos os nossos sonhos! Nunca foi fácil vencer sem ir à luta; sair-se derrotado é apenas mais um obstáculo, no caminho para a vitória. Uma táctica é preparada durante uma semana intensa de treinos e depois, por um mero descuido do árbitro, “vai por água abaixo”. Correu mal hoje? Amanhã há-de correr bem, com certeza, é necessário trabalhar por isso.
É triste ver a incompetência de certos e determinados seres, que são incapazes de cumprir o seu dever. A equipa vale muito mais do que aquilo que outrem pensa! Para quem está de fora é sempre fácil criticar, julgar; não pensam em quem se esforça, em que soa, para conseguir conquistar uma vitória (ou, pelo menos, um empate)! Compreende-se as críticas mas, as desvalorizações, muitas das vezes, são em vão, sem propósito algum…
Ver um membro do plantel levar um cartão vermelho e ser expulso, é complicado; tenta-se dar a volta e arrastar o jogo para a frente, por vezes isso não resulta. Um facto inexplicável é o seguinte: o Diogo com, aproximadamente, um metro e setenta salta, ao mesmo tempo, que o Meta, que é superior. Neste salto, o Meta salta mais alto que o Diogo, visto o Diogo ser inferior ao adversário. Em consequência do salto, o Diogo atropela o peito do adversário com os pés; nesse mesmo instante, o Meta, cai no chão e queixa-se de que a sua cara tinha servido de bola para os pés do adversário - uma enorme mentira! As imagens demonstram o contrário! Como é óbvio, o árbitro nem pensou duas vezes e deu cartão vermelho, directo, ao Diogo, sendo expulso! A quem bateu palmas ao acto, à atitude, do árbitro aconselho que vá ver o vídeo resumo do jogo! Para a próxima abram do olho… é muito bonito jogar-se, apenas, contra dez elementos adversários, tendo o árbitro do nosso lado. Mas, mais bonito ainda é ter-se a capacidade para admitirmos quando erramos e não temos razão, este é um exemplo, para os adeptos do Boavista. Não, não tenho nada contra vocês! Simplesmente, achei a vossa atitude pouco profissional… Sou adepta do Prainha, já há muito e isso não irá mudar. Sim, tenho olhos na cara… o Prainha não fez jogo para merecer ganhar mas, eram desnecessárias as atitudes precipitadas do árbitro (e de, alguns, adeptos) em relação a certas partes do jogo. Se o Prainha pouco fez para merecer uma vitória, o Boavista nem lá perto andou. Sim, o Boavista deu uma goleada (3-1) ao Prainha, o que não implica ter merecido ganhar. Como diz o outro, jogos são jogos e para a frente é que é caminho.

Jamais uma obsessão futebolística poderá ser considerada uma doença. Um bom adepto há-de saber aceitar as várias situações de jogo. Mesmo assim, existem sempre excepções… em que o árbitro não tem razão… ficámos descontentes com o trabalho do trio de arbitragem mas não temos tomates suficientes para nos chatearmos, por isso…

Desde sempre e para sempre:
Prainha Futebol Clube, muito mais que uma paixão, uma vida!

Deixar de amar aquilo que sempre amei durante toda a vida? Não, obrigado!

MOINHO, MOINHO, MOINHO!

Um sorriso no coração, querida.










“Podem passar mil anos” que eu jamais esquecerei uma amizade como a tua. Cada sorriso, cada lágrima, cada toque, cada olhar, cada momento contigo assemelha-se, cada vez mais, da perfeição. Seres perfeitos não existem mas, momentos que se aproximem disso, na tua presença, são quase todos.
Entristece-me ver que não estás bem, que há qualquer coisa que te perturba; se pudesse mudar isso, acredita que fá-lo-ia! Não há nada mais importante do que a felicidade do meu exterior, do que o bem-estar dos que me rodeiam.


Os teus botões de lágrimas formaram um lindíssimo e raro sorriso, fotografei-o… pois achei que era necessária uma recordação preciosa, como aquele momento, o momento em que transformas-te um mundo de guerra num mundo calmo e sereno, de paz.
O cheiro do teu doce e ténue olhar, a cor do vento a tocar-te no rosto, a brisa atormentada do teu corpo, …, tudo isso é um conjunto surreal de prazeres perplexos do teu ser; um conjunto de características que só tu possuis, é o teu genótipo em interacção com o meio - fenótipo; é o conjunto de todas as tuas habilidades observáveis; é, simplesmente, o teu ser!




Como costumas dizer: «Era te dar com um gato morto na cara, até ele miar!», quando pensares em desistir dos teus objectivos! MAS, como é óbvio nunca deixarei que isso aconteça; estarei sempre ao teu lado, nem que seja para te criticar!
Carolina - Sabe bem saber que alguém se preocupa connosco, dessa maneira…
Jessica - Hmm.. Sabe bem?! Como um croissant de chocolate?

Por vezes, são as coisas mais estúpidas que nos fazem sorrir, quando menos nos apetece.

Há coisas que resultam, como um croissant de chocolate!

26 de outubro de 2011

Para ele

Olá, querido.

Já há muito que te tinha prometido escrever, é verdade, mas nunca mais me ocorreu, nem foi por não me lembrar, como tu sabes, foi simplesmente por não ter dado. Desculpa se, já há quase cinco meses, não digo nada. Nunca foi intenção minha ignorar-te, tenho me lembrado sempre de ti, por várias razões. Por vezes, dou por mim a olhar a linha de horizonte e a lembrar-me daquilo que tu eras (e continuarás a ser, sempre, para mim); o teu sorriso mágico, o teu olhar encantador, a tua expressão incomparável, … podes crer, que saudades tuas!

Jamais esquecerei alguém como tu, isso é, de facto, impossível! Ai, que o meu coraçãozinho está apertadinho, só me apetece gritar “PORQUÊ?”, porque é que te levaram de junto de mim, hum?! “O que faz falta é animar a malta (…)”, faltas tu para que isso se torne possível. Infelizmente, não posso fazer nada para te trazer de volta… acredita, se pudesse, nem te tinha deixado partir. Apesar disso tudo, sei que estás bem, e isso é o que importa, acima de tudo. Fico feliz só de saber que, onde quer que estejas, jamais sofrerás por qualquer motivo que seja.



A tua ausência deixa a minha alma vazia; deixa metade de mim off-line; deixa necessidade de ser feliz. Quando me lembro de ti, evito ficar triste e sabes porquê? Porque sei que isso é o que mais detestas, sem contar com mentiras, ver alguém a brotar lágrimas por ti. Embora saiba que isso te deixa revoltado há dias que não dá mesmo para suportar a tua perda, há dias em que só me apetece ficar fechada no meu quarto, embrulhada na minha colcha, a tentar esquecer o que aconteceu. Por mais que tente esquecer, é em vão.

Espero que não tenhas ficado aborrecido comigo por não te ter escrito mais cedo. Peço-te que me desculpes, querido. Bem, isto é uma despedida. Nunca um adeus, apenas um até amanhã. Em breve, darei mais notícias.

Cuida-te, maluco. Beijos, Jessica.

21 de outubro de 2011

Ana Bettencourt

«Um dia eu agarro-te, prendo-te a mim e não te largo, nunca mais!»


Oxalá que o faças, mesmo. Gosto mesmo de ti, maninha, és essencial neste jogo que é a vida. Sei que, jamais abandonarás o barco em que viajamos juntas. Desde que isto, ao que nós chamamos de amizade, nos une que eu não quero outra coisa. Tu és tu e não quero que mudes nada por ninguém, sê aquilo que sempre foste… Isso chega, perfeitamente!

Jessica ou Jessica?

O que é que mudou desde ontem, desde a semana passada?! Não faço ideia. Fui eu que mudei? Sim, eu mudei… e de uma maneira radical, mesmo! Porquê? Não faço a mais pálida ideia. Se calhar por sentir necessidade disso, ou por, simplesmente, já estar farta de fazer sempre as mesmas coisas, de ter sempre a mesma rotina. Cansa ser-se nós próprios, não achas? Eu acho! Sinceridade e honestidade acima de tudo, não é? Para mim é, e para ti… Será que é assim? Eu quero acreditar que sim, quero mesmo acreditar nisso. Gostar ou não gostar de uma coisa, para mim é-me, completamente, indiferente, é igual… sou sempre o mais sincera possível, quer seja pela positiva, quer seja pela negativa. É provável que me tenha tornado numa pessoa rabugenta, sem paciência. Eu admito! Sim, ando aborrecida ultimamente, mas sem pretexto algum, simplesmente farto-me do que me rodeia, do meu dia-a-dia. A minha vontade para discutir ou para criar um conflito é nula. Mal tenho tempo para respirar, quanto mais para brigas.

23 de setembro de 2011

O Amor?

Já há tempos que andava para escrever sobre este tema mas nunca tinha as palavras indicadas para o fazer, por isso decidi pedir ajuda a uns amigos e amigas; pedi-lhes a sua opinião e, juntando tudo, saiu uma autêntica sopa de letras. A divergência de opiniões é bastante, mesmo sendo todos eles fisicamente idênticos. Como é que é possível que corpos semelhantes tenham mentes bastante desiguais? Esta é uma pergunta à qual eu não sei responder. Bem, voltando ao assunto deste texto: tentei juntar todas as opiniões apenas em duas, os que acreditam e os que… nem por isso.
Pela opinião de várias pessoas amigas, o amor é: preocupação, ternura, compreensão, desejo, respeito, mais que uma amizade, um sentimento forte, dar, receber, cuidar, completação, fantástico... resumindo: o amor é um sentimento indefinível, é perfeição.
Por outro lado, temos quem diga que o amor é: um sentimento sem significado, algo que só acontece nos filmes, inútil… resumindo: o amor é um sentimento triste, é desilusão.
Tanta discordância… Mas, tudo tem uma explicação, na minha opinião. Para mim, o amor existe. Não chega gostar de alguém para dizer «amo-te»; afirmar isso implica muita coisa, implica conhecer a outra pessoa na perfeição, implica completar os defeitos do outro. Mas, será que todos pensam assim? Como é óbvio, não. Há quem diga «amo-te» mesmo sem saber o significado dessa expressão. É incompreensível o facto de existir quem consiga afirmar uma coisa, supostamente, importante sem saber o que isso significa.

4 de setembro de 2011

André Mancebo Brum

30 de Julho de 2011
Foi um dia fatal
Sofres-te aquele acidente
Que para ti foi mortal

Partis-te para junto dos anjos
Deixando teus irmãos e pais
Ficando um vazio no coração
Que não encherá jamais

Foste embora cedo demais
Subis-te ao céu num raio de luz
Ficando uma casa com um vazio
Em Sta. Bárbara a caminho da cruz

Eras uma criança feliz
Muito querido, muito amado
O que não faziam teus pais
Para te terem a seu lado

Um filho querido
Um menino exemplar
Partis-te para longe de nós
Mas não deixaremos de te amar

Não eras da monarquia
Mas tinhas título de rei
Eras o André do Leal
Que jamais esquecerei

A Filarmónica para ti
Era um dos teus passatempos
Mas foi nos botes Baleeiros
Que tiveste melhor momentos

André Mancebo Brum
Era uma criança com ideal
Andar nos botes Baleeiros
Mais o seu pai, o Leal

Era sábado de regatas
Em São Roque, de Cais Agosto
Se não fosse aquele acidente
Não tínhamos este desgosto


Por: Maria Pires

27 de agosto de 2011

Uma união de dois passados num presente

Em pequenas, costumávamos brincar com barbies e bonecas. Hoje, falamos sobre rapazes e sobre o que está (ou não) correcto. Como as coisas mudam, com o passar dos anos…
Quando éramos mais novas as coisas pareciam-nos todas perfeitas e surreais, isto porque acreditávamos em contos de fadas e coisas assim… Agora, nem por isso. E porquê? Porque é que, com o passar do tempo, as coisas parecem-nos cada vez mais tristes e assustadoras?


Quando éramos crianças tudo era uma autêntica fantasia, aos nossos olhos de inocente; agora que crescemos e somos capazes de encarar a realidade, por mais dura que seja, conseguimos perceber que estávamos enganadas… mas, mesmo assim, preferíamos acreditar em fantasias do que enfrentar a vida desta maneira.
As coisas à nossa volta, mudam: as pessoas, o mundo, nós… Tudo muda, e nem sempre para melhor. O que nunca muda, a não ser para melhor, é a nossa amizade. Como sabes, minha bonequinha, já nos chateámos muitas vezes… Mas conseguimos sempre superar isso. Quando precisas de alguém, eu estou sempre aqui… Quando eu preciso de alguém, estás sempre ao meu lado, para me apoiares…
Na vida, podemos conhecer milhares de pessoas que se tornem especiais para nós, mas nada em comparação com aquilo que nos une, desde miúdas. És demasiado importante, Beatriz, para algum dia te perder!

5 de julho de 2011

Um conjunto de imperfeições, a minha Perfeição ♥.


«E acredita que neste momento estou muito feliz, apesar de as coisas mais tarde poderem dar para o torto… Vou aproveitar o presente. Também te adoro e também te quero ver muito feliz.»
• Se estás feliz, eu estou feliz;
• Se estás triste, eu estou triste.
Resumindo, preciso de te ter na minha vida para me sentir completa. Amigas como tu, de infância, há poucas; nunca vou deixar que nada nos separe. A tua existência na minha vida faz com que os meus dias sejam perfeitos, como tu; faz com que consiga sorrir mesmo que esteja rodeada de mágoa.
Agora, pensando bem, nem sei como é que estivemos tanto tempo sem nos falarmos, foram praticamente oito meses; oito meses da minha vida na ausência da tua amizade, como é que eu aguentei? Sinceramente, não faço ideia. Só sei que durante esses meses que estivemos separadas eu não era a mesma Jessica, não conseguia sorrir, nem com a melhor anedota que me contassem, precisava de ti para isso. Olhando para uma infância única, onde cresci rodeada dos melhores amigos do mundo, apercebo-me que sem eles não sou nada! É claro que ao longo da vida vamos criando novas amizades, mas nada em comparação com aqueles que brincamos em pequeninos. Diziam, por aqui e por ali, que éramos o trio maravilha: Anabela, Jessica e João Pedro; crescemos sempre juntos… Para além de vocês os dois também cresci com a Beatriz, com os Andrés, com a Débora, com o Betinho… Tanta boa gente que passou pela nossa escolinha da Terra do Pão e depois de São Caetano. Mais tarde, apareceu a Karina, o Tiago, etc.; Só gente boa e que eu não trocava por nada.
Sabes que mais, Anabela? Aquilo que nos separou durante aqueles longos oito meses foi o que nos uniu desde lá até agora; sim, posso mesmo afirmar que: somos inseparáveis. Adoro-te, minha querida. Com muito amor, Jessica.

Tiago Filipe, um amigo.


Andava eu no sexto ano da escola, salvo erro, quando vieste morar para a Terra do Pão. Por vezes pergunto-me como nos conhecemos mas é uma pergunta em vão pois não sei qual a resposta mais certa: se te vi na escola e começámos a falar, ou se simplesmente “aconteceu”. Para mim isso pouco ou nada interessa; para mim o que importa é aquilo que nos une, aquilo que fomos criando, juntos, durante todos estes longos anos, que têm passado numa correria. Como todos os outros seres humanos que habitam a Terra, não és perfeito; juntando a tua imperfeição com a minha falta de credibilidade, o resultado está à vista: uma amizade única, que jamais terminará por qualquer motivo rasca que seja. Como bem sabes, não gosto quando te armas em “Filósofo” e te pões a defender a tua posição… isso é o que mais detesto em ti, já para não falar da mania que fazes quando pensas que sabes jogar voleibol melhor que este e aquele (já sabes como é, “just kidding”). Tiago, és um dos meus melhores amigos, o que é óbvio. Pertences ao meu dia-a-dia e isso alegra-me; só o facto de saber que tenho um amigo como tu já muda tudo… Como se tu tivesses a capacidade de “abrilhantares” os meus dias tristes e sombrios. Contigo, é folia certa. Como o prometido é devido, aqui tens o teu texto. Ah, nunca te esqueças daqueles que te julgaram ontem, pois amanhã serás tu a julgá-los. Para sempre, juntos. Com carinho, Jessica.

Obsessão Imaginária.

Agora, depois de me aperceber que aquilo que eu julgava sentir por ti não passava tudo de uma ilusão, percebo a figura triste que andei a fazer. Feita parva andava para aí a pensar que sentia alguma coisa por ti… Ah, realmente sentia: a merda de uma obsessão absurda! Agora, é que percebo isso! Peço desculpa a todos aqueles a quem envolvi, perguntando por ti. Enfim, uma fase (que já passou, para que fique claro) … Sim, meu querido, eu julgava gostar de ti; que estupidez, não achas?!
Eu sabia tudo! Ah, quando digo tudo… é mesmo TUDO, infelizmente:
• Hora de entrada para as aulas;
• Hora de saída das aulas;
• Aulas;
• Quando ias para casa;
• Data de Nascimento;
• Nome Completo;
• Onde já jogas-te futebol;
• Onde jogas futebol;
• Onde jogavas voleibol;
• …




Sinto-me tão ridicularizada, no meio disto tudo. Afinal, meu amigo, estava enganada. Presumo que seja bom, pelo menos para mim (e fico feliz por ter conseguido perceber, a tempo, que me estava a iludir, ou melhor, que andava a ficar obcecada – o que é muito mau).
Para terminar, queria agradecer a um grande amigo que, durante este tempo todo, aturou as minhas parvoíces, obrigado mesmo! És grande, amigo.

21 de junho de 2011

Quero mais...

E se o Verão fosse uma eternidade?
















Quem me dera...

15 de junho de 2011

Para ti, José André.

Data: Prainha de Cima, 10 de Junho de 2011.
Querido José:
Onde quer que estejas espero, muito sinceramente, que estejas bem, feliz! Podem criticar-me ou dizer-me que não devia pensar desta maneira: tu partis-te, mas partis-te feliz; feliz porque estavas a fazer aquilo de que mais gostavas, estavas a andar de mota! Não, não foi uma morte fácil de aceitar (se bem que ainda não a diluí, em mim, muito bem) mas, a vida continua e tu eras daquele tipo de pessoa que não podia ver ninguém em baixo; para ti, a tristeza não existia, não eras capaz de aceitar que um amigo teu estivesse infeliz, caso isso acontecesse arranjavas maneira de o alegrar, e rápido!
Tu, José André, possuías uma capacidade, que muita pouca boa gente é capaz de possuir, de tornar cómico um filme de terror; que quero eu dizer com isto? Bem, quero dizer que, independentemente do cenário, onde tu vivias, o final da história tinha de ser, SEMPRE, para rir. Podias, muitas vezes, estar descontente, com o rumo que a tua vida levava mas não transmitias as tuas más energias aos outros… muito pelo contrário! Transmitias-lhes sim uma grande onde de positivismo, como se a vida fosse um mar de rosas! Como tu bem sabias, não éramos os melhores amigos mas, com aquilo que eu conhecia de ti, consegui encarar a vida de outra forma; consegui perceber que a vida são dois dias e que se tiver alguma coisa para fazer devo fazê-la hoje e não deixá-la para outro dia, pois não sei o que posso esperar ao abrir os olhos no dia seguinte, se os chegar a abrir. Podes não acreditar mas, é verdade: jamais irei encontrar um amigo como tu!



Antes de terminar, gostava de realçar o seguinte: para o teu funeral, os motards deviam ter participado com as motas, isso sim teria sido uma grande homenagem à tua pessoa. Ah, quando vínhamos no teu funeral rumo à Paróquia da Prainha, gostei de ver aquela grande mota preta passar; assim que a vi lembrei-me logo de ti, como se fosses tu a conduzi-la.
Já me alonguei, o que não era minha intenção. Daqui a uns tempos volto a escrever-te, até lá: Beijinhos, Jessica.

9 de junho de 2011

Notícia Inesperada

Foi, no passado dia 6 de Junho, por volta das 23h, que faleceu o nosso ente querido José André. Decidi escrever qualquer coisa sobre ele pelo simples facto de ele ter sido uma das melhores pessoas que eu já conheci até hoje. Sinceramente, nem sei muito bem o que escrever… Gostaria de descrevê-lo, tal qual como ele era mas, o meu vocabulário é fraco, ou seja, não iria conseguir descrever uma pessoa que de tantas palavras precisava para a sua descrição. Ele era mais conhecido por «Zé Maluco», acho que o nome diz tudo. Ele era completamente doido, andava de mota a alta velocidade, era despreocupado mas, apesar de ter falecido após um acidente de mota, sei que esse era o seu destino, sei que ele era uma pessoa feliz. Era provável que tivesse os seus inimigos mas amigos, tinha muitos mais. Cada momento com ele, cada gargalhada daquele rapaz era a animação total! O Zé podia ser muito «maluco» mas, quando tinha as suas responsabilidades assumia-as e, quando tinha os seus compromissos não faltava!
Sim, foi um choque quando soube o que tinha acontecido. Não dava mesmo para acreditar!
• Dia 07 de Junho, às 07h40m:
Lá estava eu, sentada no banco do autocarro, a ir para a escola. Ao meu lado ia a Anabela e à minha frente a Sara, como é habitual. De repente, olho para o meu telemóvel e vejo “Maria Esp. Santo” (minha madrinha do baptismo) a chamar… achei estranho ela estar-me a ligar àquela hora da manhã, mas atendi:
“Jessica – Sim.
Maria – Sim, Jessica?
Jessica – Sim?
Maria – Sabes quem é o José André da Banda da Areia?
Jessica – Sim, sei. É o Zé Maluco. O que é que tem?
Maria – Ele teve um acidente de mota, bateu contra um tractor.
Jessica – E como é que ele está?
Maria – Ele morreu.
Jessica – O quê?!”
Assim que a minha madrinha me disse isso, fiquei completamente chocada e, sem qualquer percepção minha, começaram-me a escorrer rios de lágrimas pelos olhos. Lembro-me de só dizer tanto à Sara como à Anabela “Eu não acredito, eu não acredito…”. Receber essa notícia logo de manhã foi horrível. E para melhorar o meu dia, tinha teste de Física e Química logo às 08h20m.




O resto do meu dia foi triste, não queria acreditar no que ela me tinha dito, como é que era possível? O José, logo ele?! Podem me dizer as vezes que quiserem que a vida é justa mas, se a vida fosse justa não o teria deixado partir! Com tanta escumalha que anda por aí, sem nada que fazer à sua vida e quem parte é quem trabalha para ter o que quer? Não me falem em justiça, porque a vida disso pouco percebe. Enfim, não posso fazer nada para mudar o facto de teres partido, José, mas, sabes que estarás para sempre nos corações e nas memórias de todos aqueles que te adoram. Um beijinho, e que encontres o teu caminho. Com amor, Jessica.

28 de maio de 2011

De agora em diante, não vai melhorar.

Família – Grupo de pessoas, unido, que se apoia em todas as situações, qualquer que seja.

Nem todos têm a sorte de ter uma casa, um pai, uma mãe, até mesmo um irmão mas, há deles que têm uma casa, um pai, uma mãe e irmãos, como eu. Mesmo assim, é como se não tivesse qualquer tipo de relação com as pessoas que habitam debaixo do mesmo tecto que eu. Isto está a desmoronar-se e eu não estou a gostar nada da ideia, apesar de, provavelmente, ser o melhor. A questão está: “é mesmo preciso isto?”… eu não sei! Só queria que tudo fosse como dantes, mas sei que isso não voltará a acontecer, com muita pena minha. Infeliz? Sim, estou. E muito. As pessoas mais importantes da minha estão a desiludir-me cada vez mais. A cada dia que passa sinto que estou mesmo perdida, sem saber o que fazer, e não me sinto capaz de reagir. Posso eu confiar neles? Nesta altura, só em mim. Adorava tanto quando éramos uma família. Sim, porque agora, pelos vistos, somos desconhecidos. Já nem somos capazes de ter um bom serão, juntos. Se somos felizes? Cada um por sim, se calhar. Como é óbvio, não era suposto estar a escrever isto e a publicar aqui mas, já não aguento mais, preciso mesmo de libertar-me de todos estes problemas que me estão a sufocar! Tento sorrir e não pensar em coisas tristes mas, na verdade, por mais que tente não consigo abstrair-me do que me rodeia. Eles, podem pensar que não percebo o que se passa mas estão enganados. Sempre soube o que se passava mas ignorava, porque não era nada comigo. Agora? Estar sentada à mesma mesa que eles, deixa-me triste, porque sei que isto um dia vai acabar; porque sei que por mais que tentem fingir que está tudo bem, nada está bem! Gostava, muito sinceramente, de me lembrar da minha infância. Aí sei que era feliz e que éramos uma família, FELIZ! Tudo isso acabou: as gargalhadas durante um filme de comédia; as conversas sobre rapazes (por mais estúpidas que fossem); tudo, mesmo! Se, um dia acontecer o que mais temo, não sei o que fazer. Fechar-me no quarto e nunca mais sair de lá? É uma boa ideia, mas não é solução. Só lhes digo uma coisa, independentemente da escolha de cada um, não sei se serei capaz de, algum dia, os perdoar. Estou eu a ser egoísta? Lamento, se sim; mas, nesta altura não tenho mas nada a fazer, a não ser tentar ser feliz… o que é quase impossível. Graças à vida, aprendi que só temos aquilo ao qual temos direito. Pelos vistos, não tenho o direito de ser feliz mas, isso já não importa. Infelizmente, já não acredito em finais felizes. E, por muito que custe: já nada é como era…

26 de maio de 2011

Completamente, FARTA!

Há medida que o tempo passa vou percebendo que o meu lugar não é aqui! Sempre com críticas, sempre com o dedo preparado para mo apontar quando falhar, …, possa! Já irrita. Não aguento isto durante muito mais tempo. Tenho 17 anos, OK?!



Já não sou nenhuma criança… também gosto de ter a minha privacidade, de ter as minhas coisas, de ter o meu espaço, de ter a minha vida! “Aquela chegou a casa e enfiou-se no quarto, não fez nada!” – estou farta deste tipo de comentários, estou farta de não poder fazer nada… farta e cheia! “Ah, ainda agora chegas-te e já vais outra vez? Está bom.” – É isso, proíbam-me de fazer aquilo que eu gosto, vá! “Como é, vais e já não se pede?” – Se não peço é porque tenho a mania que mando em mim, se peço tenho de andar de um lado para o outro… CHEGA!
Inquieta para acabar o Secundário, ter dezoito anos e arranjar trabalho! Assim que isso acontecer, desapego daqui para fora!

19 de maio de 2011

Tu és tu, e nada irá mudar isso


Num dia descobri-te;
Num dia conheci-te;
Num dia admirei-te;
Numa vida hei-de adorar-te.
Via-te de longe, observando-te, aproximava-me de ti sem que desses por mim; de perto, realmente, era mais fácil ver as tuas imperfeições mas, como não era isso que eu queria, voltava a afastar-me, desta vez com medo que te apercebesses que eu te olhava, fixamente. Finalmente, ganhei coragem e fui falar contigo. A partir desse dia, sempre que nos cruzávamos no corredor ou no átrio da escola olhava a tua face dizendo, com um sorriso de orelha a orelha: “Olá primo”. Para ti, tudo isto podia parecer-te estranho mas, para mim, era como se te conhecesse desde sempre (o que não era o caso). Enfim, hoje em dia (como se tivessem passado eternidades, o que não aconteceu), sempre que me vês já sorris e eu vejo que os teus olhos brilham, como se ansiasses ver-me. Claro que essa inquietação não passava de imaginações da minha massa cinzenta mas, mesmo assim, sei que, por mais que negues, gostas de mim. Sim, Miguel, também gosto de ti. Se, por vezes, chateio-te os miolos, não é por mal! Apenas quero o teu bem, nem que para isso tenha de passar a vida a azucrinar-te o juízo; apenas quero que te saias bem na vida; que sejas feliz!
Ah, é verdade! Já me esquecia, quando é que vamos passar um dia, inteirinho, juntos na Prainha do Norte?! Espero, muito sinceramente, que seja em breve. Tu, para dizeres que aquilo não é terra de gente é porque nunca estives-te, mesmo estar, lá em cima. Não te vou dizer que aquilo é perfeito, opa não é. Mas, qual é o lugar que é perfeito? Que eu conheça, nenhum! Se, por mero acaso, conheceres algum sítio perfeito leva-me lá contigo!
Para que fique claro, como água, sempre que precisares de alguma coisa podes contar comigo; estou aqui para o que der e vier, percebeste?! Não tens de hesitar, afinal os amigos servem é para isso. Sim, já te considero um amigo. Podemos não estar sempre juntos, podemos não passar a vida a falar mas, todos aqueles momentos, por mais pequenos que sejam, contigo são o bastante, chegam perfeitamente! Caso não tenhas percebido, és importante para mim. Não vão ser as boquinhas destes e os olhares daqueles que me vão fazer mudar de opinião em relação a ti e àquilo que nos une (sim, há qualquer coisa que nos une… para além de partilharmos do mesmo sangue sei que estamos ligados por uma amizade pura e honesta); podem ver-nos juntos e começar logo a pensar que alguma coisa se passa, que temos uma relação ou assim, que isso é-me, completamente, indiferente! Sei que, eu e tu, estaremos para sempre juntos neste barco que é a vida e neste desafio que é a nossa amizade.
Adoro-te, Miguel; um amigo, não de sempre mas, para sempre. Com carinho, Jessica.

Sms's

«Se, num muro branco pudesses escrever uma coisa para mim, o que escrevias?»

Ana Costa
Minha Jessica... De simples conhecidas para amigas, de amigas para melhores amigas e neste momento és a minha namorada e a minha best! Não é por palavras que vou expressar o que sinto por ti, mas sim por gestos, olhares, sorrisos e momentos! Tudo isso vale mais que milhões de palavras... Sim, meu amor gosto de ti... Adoro te... E acima de tudo AMO TE! ♥ Obrigado por fazeres parte de mim :)

Anabela Pereira
28 de Janeiro de 1994, é a data de nascimento de uma das pessoas mais importantes da minha vida – Jessica Cristina Pires da Rosa, é assim que ela se chama, o nome mais lindo que alguma vez ouvi e a melhor amiga que tenho e que vou ter para o resto da minha vida :) ADORO-TE ♥

Ana Goulart
Não foi preciso muito tempo para nos conhecermos e dizermos tudo o que achávamos que devia ser dito. Eu sempre acreditei em ti e na nossa amizade. As viagens, as bebedeiras, as idas à piçanta, as nossas conversas… são tudo coisas que, todos os dias, tornam a nossa amizade cada vez mais forte e é por isso que dou graças a Deus por te ter na minha vida e por seres quem és. Adoro-te muito, bebézinha. Sabes o quanto és especial! ♥

Cláudia Matos
Adoro-te até ao fim dos meus dias. 4Ever <3 Uma amizade sempre minha, sempre tua, sempre NOSSA. :)

Daniel Garcia
Nada :s só tenho tinta branca, não se ia notar :ooo

Daniel Cunha
Obrigada por existires, amiga. *-*

Hernani Sousa
Epa não tenho muito jeito para essas cenas e nem vou dizer muita coisa, mas vou dizer que és fixe e uma boa amiga.

Nicole Silveira
Ok, resposta: “Nunca te irei esquecer” :D

Catarina Cardoso
Adoro cada momento a teu lado. És uma pessoa fantástica, querida, extrovertida, és demais  Sabes sempre quando animar uma pessoa. Tens sempre as palavras certas para dizer, quando as mais necessitamos de ouvir. Sim, és-me muitoo MUITO mesmo especial. ♥ Adoro-te muito, sabias? :] ^^’ És uma pessoa cheia de personalidade e há algo, em ti, diferente, há “aquele toquezinho” xp Sim, definitivamente, a minha vida sem um sorriso teu, sem os teus buhs e os teus bahs: ERA UMA TREMENDA PORCARIA!! LYSMSHOML ♥ (love you so much sweet heart of my LIFE!) Nessa tal muro branco escreveria tudo isto e muito MAIS. Com amor, Catarina.

António Brum
Sem palavras... apenas porque a nossa amizade é só emoção! xP

É assim


Sem ti, a vida é impossível;
Sem ti, nada é perfeito;
Sem ti, os meus dias são isentos de qualquer luz;
Sem ti, eu não existia!

Contigo, a vida é maravilhosa;
Contigo, tudo é perfeito;
Contigo, ando sempre alegre, feliz;
Contigo, eu existo!

É a tua existência que me faz feliz;
É a tua amizade que me faz ser quem sou.

Por isto, por aquilo e por mais alguma coisa: obrigada por existires e por fazeres com que a minha vida tenha um sentido, sentido esse de existir (porque tu existes).

12 de maio de 2011

You don’t come back, no more.

Ia no autocarro para casa quando recebo uma chamada:
“- Não sabes aonde é que eu estou!
- Onde é que está?
- Estou no Clube!
- Mentira?! O que é que está a fazer aí?
- Vim estender roupa. Ah, eu ainda tenho o perfume dele nas narinas.
- Que sorte a sua, quem me dera poder voltar a sentir essa fragrância.”
Sim, porque o seu perfume é tão natural que é impossível de esquecer, por mais que queira.
“- Ele está tão triste.
- Está triste? Porquê?! O que é que aconteceu?
- Ele vai-se embora, daqui a duas semanas.
- Ele vai para onde?!
- Vai embora…
- E volta?
- Ainda não sabe.
- Ah, eu não acredito! E agora, nunca mais o vou ver?!
- Não sei, pode ser que ele volte.
- Oxalá que sim…”
Mesmo sem querer as lágrimas corriam pelo meu rosto abaixo. Podemos não ser os melhores amigos, podemos nem sequer nos falar mas sei que é uma pessoa memorável.

Poderia esperar isso de muita gente, menos de ti.

A nossa relação não é nenhuma criança, não é uma relação de uma semana mas sim de anos! Já devias saber que podes confiar em mim para tudo! Mas não, preferes ocultar a verdade de mim… não percebo porquê, sempre te fui fiel. A escolha foi tua, não vale a pena voltar a trás. Preferia que tivesses sido tu a contar-me a verdade! Mesmo que isso implicasse que eu ficasse chateada contigo! As nossas zangas nunca duraram muito tempo não ia ser agora que nos íamos chatear eternamente. E agora? Agora já é tarde demais, lamento! Desiludiste-me, imenso… Sinceramente, nunca pensei…

5 de maio de 2011

Parabéns, pessoa.

Hoje, que é o teu dia eu dar-te-ia tudo... sobretudo o meu coração.

26 de abril de 2011

25 de Abril, 2011 - O melhor feriado de sempre.

PRAÍNHA DO NORTE, SEMPRE!
Não podia ter terminado melhor as Férias da Páscoa :D

23 de abril de 2011

gostava, mesmo...


És um amigo espectacular, João. Gosto mesmo muito de ti, mas não da maneira que tu querias que eu gostasse... Lamento, sinceramente. Adoro-te e não quero perder a tua amizade. Afinal, gosto de ti como o macaco gosta da banana (8).
Ohh, João.. Para sempre, juntos * ♥♥

O que eu imaginei...

Lá estavas tu, como sempre, sentado naquele resto de muro branco. A tarde estava calma; tu trazias o habitual capuz axadrezado; o cigarette na tua mão direita era certo, como o nascer do sol.
Passava por ti, cabisbaixa, envergonhada. Antes que eu entrasse por completo naquela porta estragada, voltei atrás e aproximei-me de ti:
Eu - Tens cigarros?
Tu – Sim, tenho.
Eu – Dás-me um?
Tu – Queres mesmo um cigarro?
Duas falas trocadas e eu já sentia a minha face a ficar rosada…
Eu – Não…
Tu – Então? Porque me pedes algo que não queres?
Eu – Para meter conversa contigo… Pelos vistos resultou!
Da minha boca soltou-se uma espécie de sorriso.
Tu - Ah, pois.
Eu - Só te queria conhecer, estar perto de ti… algum mal?
Tu – Não, não há mal nenhum. Muito pelo contrário!
Eu – Como assim?! O que queres dizer com isso?
Entretanto, elevas o teu cigarette, novamente, à boca e dás uma passa.
Tu – Quero dizer que já esperava há muito que viesses falar comigo.
Eu – Esperavas?
Tu – Sim, claro que sim!
Eu - Então… desculpa não ter vindo mais cedo… mas, já sabes como é: vergonha e tal!
Tu – Vergonha? Porquê?!
Eu – Porque sim…
Tu – Oh Jessica, por favor! Não há motivo nenhum para isso.
Eu – Agora já sei, haha.

O rapaz às riscas

Tudo isto te descreve:
• Alto;
• Moreno;
• Olhos escuros;
• Camisas riscadas;
• Calças de ganga;
• Capuz;
• Sapatilhas desportivas;
• …
Um dia, poderás ser descrito de outra forma… mas, por enquanto, rapaz às riscas chega.

8 de abril de 2011

Modéstia à parte.

Todas as manhãs anseio ver-te passar do lado de fora daquelas grades verdes, anseio que essa tua beleza me encha, a mim, o dia de alegria.
Se eu pudesse, correria até ti e dizia-te tudo o que já devia ter sido dito; correria até ti e pedia que te apresentasses, que fossemos amigos (sim, uma amizade chegava-me).
Oh rapaz, és um ser estranho, isento de sociabilidade… que quero eu dizer com isto? Bem, és «daquele tipo» de pessoas que só fala se falarem contigo! Bem, não te vou dizer que isso faz de ti pior ou melhor pessoa, apenas gostava que falasses… (nem que fosse para me criticar, para me mandar dar uma volta; se o fizesses se calhar era o melhor… assim escusava de te «esperar» todos os dias…).
Poderia escrever, aqui, o teu nome mas isso não iria ser o mais correcto, até porque tu sabes quem és e isso chega.
Sabes, aquela cartinha que te mandei? Bem, uma foleirice do pior, mas enfim… agora já está! Se pudesse voltar atrás? Voltaria a escrevê-la, sem medos! Porquê? Porque foi a única maneira que arranjei de saberes que eu existo, foi a única maneira que arranjei para comunicar contigo. É provável que me tenha humilhado, mas isso já não é coisa à qual eu não esteja habituada, por isso… é-me indiferente.
Sinceramente, adorei quando fui à tua rua mais uns amigos, foi numa quinta-feira à tarde… não tínhamos aula então fomos vaguear… nesse passeio um colega meu disse-me que moravas para aqueles lados mas não tinha a certeza qual era a casa… caminho a cima, caminho a baixo e nada! Na altura em que já nos tínhamos fartado de procurar e nada, aparece o teu irmão… a correr (provavelmente, deve-se ter esquecido de alguma coisa atrás ou assim…), caminho a cima. Como era de esperar ficámos ali sentados para ver onde, realmente, moravas tu. Ele, quase a entrar pelo portão olha para trás e deparasse connosco a olhá-lo fixamente (sim, sensação estranha); e foi assim!
Podes pensar que sou uma tarada, obcecada, …, mas não! Apenas acho-te engraçado; acho-te um rapaz misterioso, e isso é interessante. É provável que sejas o rapaz de sonho de algumas raparigas, aliás: é MUITO provável… mas não, não és o meu rapaz/homem de sonho; o meu homem de sonho é o Billie Joe Armstrong, vocalista dos «Green Day», esse sim.
Tu, não lhe chegas aos tornozelos mas, és o suficiente para me fazer feliz; és a condição necessária para o meu contentamento.
Sempre de capuz enfiado na cabeça, tapando-te esses olhos brilhantes! Não percebo porquê… és demasiado agradável para andares sempre de cara semi-tapada. Devias deixar que te olhem nos olhos, pois tens algo em ti que desperta em mim interesse.
Não, «meu amigo», eu não te amo/adoro… isso são termos excessivos para se utilizar com um desconhecido…


7 de abril de 2011

Chococino

Foi, na maravilhosa tarde de quarta-feira, dia 06 de Abril de 2011 que eu, Jessica Cristina Pires da Rosa, experimentei pela primeira vez «Chococino».
“Karina: Queres um «Chococino»?
Jessica: Quero um quê?!
Karina: Um «Chococino», é tipo chocolate quente; queres?
Jessica: Hmm, pode ser.
(…)
Jessica: Óh Karina, deixa-me mas é fotografar esta obra de arte que é para pôr lá no blog.
Karina: Ohme, vais logo fotografar isso em cima dos farelos?
Jessica: Uau, nem sequer vai aparecer nada…
Karina: Não me interessa! Põe mas é deste lado!
(Jessica tira a fotografia)
Karina: Olha, eu também havia de digitalizar isto (olhando para a caixa vazia) para pôr lá no Facebook; a outra (uma americana qualquer, amiga da Karina) pôs lá o «Kinder» como a sua droga, eu ponho isto! Hahaha.
Jessica: Ohme ‘tá bom! Mete lá o Cócócino no Facebook.
Karina: Não é Cócócino, é «Chococino» (a Karina é americana, imaginem lá a pronúncia…); vou mesmo pôr, olha! Mas, no Google deve haver imagens disto, não?!
Jessica: Provavelmente.”
(é provável que o diálogo tenha sofrido algumas alterações, devido a palavras inadequadas)

Intervalo de vinte minutos

Uma amizade não se constrói apenas em alguns minutos, mas sim numa vida. No entanto, existem momentos, bem passados, em apenas alguns minutos. Como alguém dizia: «Não de sempre, mas para sempre».




















6 de abril de 2011

Diálogo

Um simples diálogo é capaz de mudar muita coisa, especialmente o facto de eu te poder observar de mais de perto. Não te roubaria muito do teu tempo; não te roubaria a tua pronúncia; … Apenas te roubaria um bocado de alma, um bocado de encanto. Para quê? Para te manter, ainda mais, presente no meu dia-a-dia. Meu bem, te desejo, cada vez mais, há medida que os dias passam.

5 de abril de 2011

Sorri, quando me vês.

De ti:
• Nunca poderei esperar mais do que um estranho;
• Nunca poderei esperar um sorriso;
• Nunca poderei esperar um abraço;
• Nunca poderei esperar muita coisa;
• …
Um olhar intenso cruzou as ruas, assim que te avistei; o ambiente tornou-se num clima pesado; e, a tua essência escapou-me por entre os dedos.
De ti, eu esperava tudo… menos que sorrisses, ao me veres.


OLÁ


Nem mesmo uma palavra tão simples, de apenas três letras tu me consegues dizer? É pena...

4 de abril de 2011

Abraçar-te-ia, se pudesse.


Podes estar distante, mas a vontade que tenho de abraçar-te está bem presente.
E, a cada dia que passa sinto cada vez mais a necessidade de te tocar, a necessidade de sentir a tua respiração junto à minha face; sinto, cada vez mais, uma enorme vontade de te beijar.
Se eu pudesse… (sim, se eu pudesse), sentiria o sabor dos teus lábios.

30 de março de 2011

«Vejo-te, sempre que fecho os olhos»

- Eu vi-te, há poucas horas!
- Viste-me? Onde?! Eu não te vi…
- Passeavas, lentamente, naquele prado verde…
- No prado verde?
- Sim; naquele prado onde nós encontrávamos todos os dias…
- Ah sim, já me lembro.
- Como o tempo passa…
- É verdade! Mas, nunca mais fui a tal prado, desde que…
- Sim, podes dizer! Desde que eu me declarei a ti, desde que eu te disse tudo o que queria, tudo o que precisavas ouvir… tudo o que tinha de ser dito…
- Se eu não fui lá, como me viste?
- É simples: nas minhas memórias, em recordações que para sempre ficarão guardadas no coração.
- Desculpa! Nunca te quis magoar, meu anjo; NUNCA!
- Não uses vocábulos tão fortes; não uses palavras demasiado comprometedoras, palavras que não nos levam a lado nenhum!
- Juro-te! Nunca foi intenção minha que na lama ficasses, sempre te desejei tudo do melhor!
- Talvez… não o suficiente, mas eu percebo.
- Percebes?
- Percebo que és feliz na minha ausência; sim, eu percebo!
- Não, tu não percebes! Eu amo-te, minha boneca. Amo-te como sempre sonhei amar alguém! Eras tu (e somente TU!) quem aparecia todas as noites no meu pensamento; a todas as horas do meu dia, pensava: “como pude ser tão estúpido?!”, ao ponto de te voltar as costas, naquela tarde de Primavera! Tarde essa em que a erva cheirava a fresca e as flores brotavam, lentamente, as suas preciosas e mágicas pétalas. Sim, eu amo-te!
- Se me amas porque é que não me fazes feliz? Porque é que não me abraças, calorosamente?
- Vontade não me falta, minha jóia; vontade não me falta.
- Então vem, caminha agora, na minha direcção!
- Já há muito que caminho, já há muito que te procuro…
- Se é a mim que queres chegar, é a mim que vais chegar.


28 de março de 2011

amor?!


Se for para sofrer como tenho sofrido até aqui, não...

era bom...
























Quem me dera poder soprar-te da minha vida como o vento sopra no capuz que usas todos os dias...

26 de março de 2011

Que complicação. não achas?!


Eu acho. A vida não precisa de ser complicada, não precisa de ser esmiuçada até ao fim, basta vivê-la da maneira mais fácil: com sorrisos, amigos e, acima de tudo, com FELICIDADE! Às vezes quando acreditamos numa coisa boa, essa coisa acaba por acontecer… e sabes porquê?! Porque nunca desistis-te de acreditar na tua felicidade; esse é o primeiro passo: acreditar que se pode ser feliz; o segundo passo é: libertares-te da má disposição, sorrindo; o terceiro passo, o quarto passo, o quinto passo, isso são todos os passos que vais ter de dar para seres feliz. Não compliques aquilo que é simples.

22 de março de 2011

«Yeah, hãn hãn, You Know What It Is»

Podes pensar o que quiseres, podes agir como quiseres; eu, não te vou obrigar a pensar nem te vou dizer como agir, lamento. Uma coisa que detesto, mesmo, é pessoas falsas, pessoas fingidas; pessoas “incapacitadas” de agir por si próprias, pessoas que dependem sempre de actos de outrem para falar, rir, andar, …; esse tipo de pessoas não tem vida própria, esse tipo de pessoas não existe, ou seja, nem chega a ser uma pessoa, mas sim um mero objecto disposto às mãos de qualquer um! Gostas de te sentir rodeado(a) de pessoas só porque elas te fazem sentir alguém? Fico contente por ti, a sério que sim! Mas, essas pessoas não querem só que lhes faças “favores”?! Essas pessoas serão realmente quem tu precisas no teu dia-a-dia? Acho que não, mas também isto é só uma opinião minha (o que nem vale nada!). Se gostas de ser usado(a) como papel higiénico (que só serve para as necessidades!) estás à vontade. Se te sentes usado(a) porque é que não mudas isso? Porque é que não fazes nada para seres quem realmente és?! Sinceramente, eu não te percebo (nem vale a pena tentar perceber…). O que mais me intriga é o facto de tu saberes que eles(as) de ti não querem uma amizade, querem sim alguém que esteja lá, quando não tem mais ninguém; ou porque X foi para casa e não pode ir com ele(a) a qualquer lado, ou porque Y lhe deu uma tampa e o(a) deixou sozinho(a)… Enfim, mil e uma razões! E para quê? Achas que isso são verdadeiros(as) amigos(as)?! Achas que pessoas assim merecem que tu estejas sempre lá? Tu é que sabes.

17 de março de 2011

The best moment.

Acordar ao teu lado, poder abraçar-te, andar junto a ti, passar tempo contigo, sentir a tua presença, apreciar o teu rosto, olhar o teu sorriso, saborear o teu ser, tocar a tua alma, permanecer no teu pensamento, concretizar desejos, partilhar sonhos, …, acreditar num único mundo.
Para gostar de ti não precisei de te ver ao perto, não precisei de qualquer pronúncia tua; precisei sim de te ver sorrir, de te ver andar, … apenas de te ver.
Passavas por mim e eu questionava-me como era possível existir uma pessoa como tu, uma pessoa única. Agora, perguntas-me: “E defeitos, nada? ”; não posso afirmar que sejas um ser isento de defeitos, mas posso afirmar que mesmo com mil e um defeitos serás sempre um ser perfeito, um ser radiante.

Precisamos sempre de alguém.

Na nossa vida precisamos sempre de alguém que esteja ao nosso lado, de alguém que nos faça sorrir, de alguém que seja capaz de nos impedir de cometer as maiores asneiras, de alguém que nos diga as verdades, na cara, de alguém que nos faça ver as coisas como elas, realmente, são.
Sim, na minha vida, eu tenho alguém (até mais que um “alguém”) que me dá o seu ombro quando eu preciso de chorar, que me faz sorrir… Eu tenho alguém que está sempre comigo nos momentos mais importantes da minha vida, eu tenho alguém que se preocupa comigo. Por isso, se algum dia me perguntarem se sou rica (monetariamente) irei responder que não, mas com um enorme sorriso na cara! Afinal de contas não há dinheiro que compre uma verdadeira amizade.

Obrigada, Beatriz.


Quando eu precisei de ti, estavas lá. Obrigada.
- Porque estás a chorar?
- Agora não estou.
- Mas, porque é que vais chorar?
- Porque, tudo é imperfeito, nada é realidade... vivemos, apenas, num mundo rodeado de falsas esperanças, de fantasias irreais.
- Pois, isso é verdade.
- Motivos para sorrir?! Nenhuns…, para chorar?! Milhares…
- Digo o mesmo.
- Infelizmente, nada é como quero/espero.
- Desabafa, querida.
- Não queria, mas aconteceu (outra vez)... Tentei não pensar nele, tentei tirá-lo da minha cabeça mas não consigo… Queria tanto, mesmo! Mas, há qualquer coisa que me impossibilita de o fazer, e não sei o quê!
- Pois estás apaixonada, sei exactamente o que é isso… Pensar todo o dia nele…
- Mas eu não quero!
- É uma treta! Não queres?! Pois, mas agora já está.
- Não tenho escolha, há sempre qualquer coisa que me faz lembrar dele.
- Vais ter que ir falar com ele!
- Não consigo.
- Queres que eu vá?
- Não, obrigada. Se calhar, é melhor assim…
- Tens a certeza?
- Sim, tenho. Obrigada, meu doce. Mas, é melhor assim.
- Por agora, fica assim. Quando quiseres… já sabes.
- Obrigada.

6 de fevereiro de 2011

ausente.

por muito mais tempo que antes.