12 de maio de 2011

You don’t come back, no more.

Ia no autocarro para casa quando recebo uma chamada:
“- Não sabes aonde é que eu estou!
- Onde é que está?
- Estou no Clube!
- Mentira?! O que é que está a fazer aí?
- Vim estender roupa. Ah, eu ainda tenho o perfume dele nas narinas.
- Que sorte a sua, quem me dera poder voltar a sentir essa fragrância.”
Sim, porque o seu perfume é tão natural que é impossível de esquecer, por mais que queira.
“- Ele está tão triste.
- Está triste? Porquê?! O que é que aconteceu?
- Ele vai-se embora, daqui a duas semanas.
- Ele vai para onde?!
- Vai embora…
- E volta?
- Ainda não sabe.
- Ah, eu não acredito! E agora, nunca mais o vou ver?!
- Não sei, pode ser que ele volte.
- Oxalá que sim…”
Mesmo sem querer as lágrimas corriam pelo meu rosto abaixo. Podemos não ser os melhores amigos, podemos nem sequer nos falar mas sei que é uma pessoa memorável.

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