23 de setembro de 2011

O Amor?

Já há tempos que andava para escrever sobre este tema mas nunca tinha as palavras indicadas para o fazer, por isso decidi pedir ajuda a uns amigos e amigas; pedi-lhes a sua opinião e, juntando tudo, saiu uma autêntica sopa de letras. A divergência de opiniões é bastante, mesmo sendo todos eles fisicamente idênticos. Como é que é possível que corpos semelhantes tenham mentes bastante desiguais? Esta é uma pergunta à qual eu não sei responder. Bem, voltando ao assunto deste texto: tentei juntar todas as opiniões apenas em duas, os que acreditam e os que… nem por isso.
Pela opinião de várias pessoas amigas, o amor é: preocupação, ternura, compreensão, desejo, respeito, mais que uma amizade, um sentimento forte, dar, receber, cuidar, completação, fantástico... resumindo: o amor é um sentimento indefinível, é perfeição.
Por outro lado, temos quem diga que o amor é: um sentimento sem significado, algo que só acontece nos filmes, inútil… resumindo: o amor é um sentimento triste, é desilusão.
Tanta discordância… Mas, tudo tem uma explicação, na minha opinião. Para mim, o amor existe. Não chega gostar de alguém para dizer «amo-te»; afirmar isso implica muita coisa, implica conhecer a outra pessoa na perfeição, implica completar os defeitos do outro. Mas, será que todos pensam assim? Como é óbvio, não. Há quem diga «amo-te» mesmo sem saber o significado dessa expressão. É incompreensível o facto de existir quem consiga afirmar uma coisa, supostamente, importante sem saber o que isso significa.

4 de setembro de 2011

André Mancebo Brum

30 de Julho de 2011
Foi um dia fatal
Sofres-te aquele acidente
Que para ti foi mortal

Partis-te para junto dos anjos
Deixando teus irmãos e pais
Ficando um vazio no coração
Que não encherá jamais

Foste embora cedo demais
Subis-te ao céu num raio de luz
Ficando uma casa com um vazio
Em Sta. Bárbara a caminho da cruz

Eras uma criança feliz
Muito querido, muito amado
O que não faziam teus pais
Para te terem a seu lado

Um filho querido
Um menino exemplar
Partis-te para longe de nós
Mas não deixaremos de te amar

Não eras da monarquia
Mas tinhas título de rei
Eras o André do Leal
Que jamais esquecerei

A Filarmónica para ti
Era um dos teus passatempos
Mas foi nos botes Baleeiros
Que tiveste melhor momentos

André Mancebo Brum
Era uma criança com ideal
Andar nos botes Baleeiros
Mais o seu pai, o Leal

Era sábado de regatas
Em São Roque, de Cais Agosto
Se não fosse aquele acidente
Não tínhamos este desgosto


Por: Maria Pires