18 de dezembro de 2012

com o pé direito, num mar de ilusões.


Conquistas os meus dias com um simples sorriso, quebras o gelo com um simples olhar. Um mero soletrar de saudação é capaz de valer mais que um postal, ou até mesmo que uma carta. Acordei e estavas mesmo ao lado, a esboçar um sorriso. Questionei-me (várias vezes até!) sobre a veracidade daquele momento, não poderia ser real. De repente, num fugitivo piscar de olhos, desapareceste... Já não estavas mais ao meu lado, junto a mim, corpo com corpo. Para onde foste? Deves ter voltado para o mundo da fantasia. Pessoas como tu não pertencem a um mundo tão decadente como este. Agora, estou em dúvida... Será que o mundo é assim tão decadente que não possas cá permanecer? Penso que só te cabe a ti decidir. Só te peço uma coisa, nunca me tires as recordações que dos momentos ficaram.

11 de dezembro de 2012

Aquilo que uma pessoa sonha



A população em geral vive incompreendida, quer dizer, sente-se incompreendida pelo mundo! Qual a razão disso? A razão é deveras simples que nem nos questionamos. Simplesmente, cada um de nós tem a sua maneira de pensar e a sua maneira de ser, o que é extremamente fantástico. O facto de sermos todos iguais (ou semelhantes) exteriormente faz com que o nosso interior se diversifique sem extremidades previamente definidas ou ditadas por alguém. Ainda em feto a nossa personalidade já se define, como se houvesse alguma capacidade sobrenatural que penetra no nosso cérebro fazendo com que nos transformemos de modo a que sejamos capazes de enfrentar os problemas futuros com os quais nos deparamos à medida que o tempo passa, à medida que nos desenvolvemos, que crescemos. Somos seres sujeitos a alterações condicionados pelo meio que nos envolve. Já no ventre das nossas mães somos condicionados pelas atitudes delas, o que começa a definir a nossa própria personalidade, a nossa entidade. Pelos conhecimentos comuns, todos nós sabemos que existem pessoas com certos dons (uns para cálculos outros para música, etc). Essas são pessoas que tiveram a constituição de um cérebro "mágico", um cérebro com um poder extraordinário, um poder que os torna únicos e especiais, de certa forma. Nunca te questionaste sobre a evolução da tecnologia ou sobre o aparecimento das fórmulas matemáticas? É claro que já. Agora, diz-me: achavas-te capaz de desenvolver isso? A grande maioria não mas, é mesmo assim. A evolução da tecnologia e o aparecimento das fórmulas matemáticas apenas acontecem porque as pessoas se diversificam numa imensidão que origina a questão sobre as coisas, fazendo com que surjam necessidades para o Homem. Essas necessidades são saciadas  pelos cérebros genuínos que criam/inventam definições, o que nos possibilita a vivência conjunta num mundo minimamente organizado.

5 de dezembro de 2012

determinantes



Por vezes questionamos o tempo sobre a realidade dos factos mas, isso está errado. Os factos acontecem porque tomamos decisões e são essas decisões que nos definem, que nos transformam nas pessoas que somos. Nem sempre escolhemos o caminho certo mas, uma certeza é que nunca deixa de haver rumo, nunca podemos dizer que nos sentimos perdidos, sem razão de viver. Como é que num momento somos isto e aquilo e existimos por todas as razões e mais algumas e depois, numa brisa fugaz passa-nos algo pela cabeça e ficamos sem saber qual o nexo de tudo o que nos rodeia. A definição existe com base nas deduções que conquistamos, quer seja numa troca de olhares ou num soletrar de uma palavra, é simplesmente feita por uma infinidade de realizações. Quem conquista somos nós, os lutadores, aqueles que procuram um "final feliz", por uma coisa extremamente fantástica, que nos preenche na totalidade. A nossa razão de existir é sempre a mesma: temos objetivos, metas a cumprir e não podemos considerar que isso não seja nada ou que seja esforço em vão. Nada é em vão, nada acontece por acaso. Os acontecimentos sucedem porque os determinamos a isso, mesmo que não tenhamos certeza do rumo que tomámos no passado... Um facto é que só podemos viver o presente quando aceitarmos as nossas escolhas feitas no passado. Tal como o futuro! Porque é que nos preocupamos com o dia de amanhã se não aproveitamos o dia de hoje? É claro que temos de ter um ponto que nos defina e nos faça seguir pelo caminho mais certo mas, não nos podemos determinar, deixando de agir no presente com medo das reações do futuro. Apenas temos de deixar as coisas acontecerem, pois só acontecem com a "nossa permissão". Ninguém decide por nós, aliás "cada um faz a cama onde se deita".