Não sei o que pensar
Não sei se relembro
Mas jamais esquecerei
A noite de vinte de Novembro
Foi um ano de projetos
De alguns sonhos realizados
Mas bateu à porta a desgraça
Que nos deixou traumatizados
O maior dos teus sonhos
Ficou por concretizar
A felicidade de ser pai
Como estavas a planear
Tens uma mulher forte
Traz teu filho no ventre
Que lhe dará força necessária
Para poder seguir em frente
Teu nome de batismo
Era Sérgio Azevedo
Mais conhecido por Solha
De quem ninguém tinha medo
Tinhas uma grande profissão
Uma autoridade ser polícia
Mas, fora disso, tinhas um olhar
De maroto sem malícia
Esta vida é uma passagem
Com o destino já traçado
Foste um jovem muito querido
E por todos muito amado
Tua casa era nas Lajes
Mas vivias pela Ribeirinha
Também deste muita alegria
À freguesia da Praínha
Futsal jogavas agora
Mas o futebol no coração
Levaste o Praínha à Série Açores
Com a braçadeira de capitão
30 de novembro de 2011
21 de novembro de 2011
Do you dream?
Já alguma vez sonhas-te? Já alguma vez te preocupaste com o significado dos teus sonhos?
Sonhar, todos nós sonhamos (com o nosso futuro, por exemplo) … A questão é: «Enquanto dormes, tu sonhas?».
Há quem diga que sonhamos com aquilo que queremos na realidade, será verdade? Não faço ideia. Para mim, nós sonhamos com “coisas” que nos completam, com “coisas” que são importantes para nós (um sítio, um momento, uma pessoa, um objecto, …); por vezes, aquilo com que sonhamos não faz sentido mas, se pensarmos naquilo que sonhámos chegamos a algum lado, conseguimos achar alguma lógica no meio de tanta confusão. Em parte, eu gosto de sonhar, eu gosto de perceber que existem “coisas” com significado na minha vida, “coisas” que me levam a ser feliz, que me levam a sorrir quando acordo.
Sonhar, todos nós sonhamos (com o nosso futuro, por exemplo) … A questão é: «Enquanto dormes, tu sonhas?».
Há quem diga que sonhamos com aquilo que queremos na realidade, será verdade? Não faço ideia. Para mim, nós sonhamos com “coisas” que nos completam, com “coisas” que são importantes para nós (um sítio, um momento, uma pessoa, um objecto, …); por vezes, aquilo com que sonhamos não faz sentido mas, se pensarmos naquilo que sonhámos chegamos a algum lado, conseguimos achar alguma lógica no meio de tanta confusão. Em parte, eu gosto de sonhar, eu gosto de perceber que existem “coisas” com significado na minha vida, “coisas” que me levam a ser feliz, que me levam a sorrir quando acordo.
11 de novembro de 2011
Facilidade excêntrica
Normalmente, todos nós gostamos das tarefas mais fáceis de se fazer, como é óbvio. E as difíceis, para quem ficam? Para o vizinho? Não, nada disso. Por vezes precisamos de errar inúmeras vezes para percebermos que estamos a falhar. Seguir por um caminho mais difícil, mais complicado, só nos facilita a vida quando chegamos ao fim: demoramos a percorrer esse caminho, mas quando chegamos ao fim, chegamos saciados com o percurso percorrido, contentes com o resultado final. Ter a vida facilitada não ajuda ninguém a progredir, como pessoa.
Pegar num lápis e desenhar o futuro seria a ideia única, perfeita! Resultaria? Obviamente que não. Por agora, limito-me a riscar uns bocados de papel, com nomes, objectos, apenas rabiscos…; nessas tiras de papel encontra-se a minha vida, a minha alma, aquilo que eu já fui e aquilo que resta de mim.
Pegar num lápis e desenhar o futuro seria a ideia única, perfeita! Resultaria? Obviamente que não. Por agora, limito-me a riscar uns bocados de papel, com nomes, objectos, apenas rabiscos…; nessas tiras de papel encontra-se a minha vida, a minha alma, aquilo que eu já fui e aquilo que resta de mim.
10 de novembro de 2011
É necessário?
Tudo começa sempre com
um simples sorriso;
uma troca de olhares;
umas palavras soletradas suavemente;
um jeito jamais inexplicável.
Dia 21 de Agosto de 2011, tu disseste-me uma frase que, desde aí, me deixou a pensar: «Só me importo com aquilo que não tenho», realmente isso é verdade! Só depois de perdermos aquilo que é nosso é que lhe damos o devido valor. Sinceramente, não percebi o que quiseste dizer, quando afirmas-te isso. O que eu percebi daquele momento foi como uma luz ao fundo do túnel, como se algum dia pudesse envolver-me nos teus braços, deitar-me ao teu lado e adormecer, envolvida em ti, e só acordar na manhã seguinte… mas isso são meros pensamentos bárbaros que me invadem a consciência quando tento pensar em factos reais e não em factos fictícios. Jamais esquecerei as palavras que me narras sempre que nos cruzamos, quer seja na habitual esplanada do café, quer seja noutro sítio qualquer; esquecer isso seria crime.
Uns tempos depois, dia 11 de Setembro de 2011, voltámos a dialogar durante vários minutos e decidis-te, novamente, pronunciar mais uma das tuas citações: «Gostar não chega!». Sou, de certa forma, obrigada a concordar contigo; deveras, gostar não chega, ainda para mais quando aquilo do que gostamos está distante. Se afirmasse gostar de ti, estaria a cometer um erro, a mentir; isso é uma enorme falácia. Desejar-te? Isso sim, e muito, o que é grave. Pedir-te que me desejes o quanto eu te desejo a ti? Mais grave ainda. Sinto-me saciada por perceber o quão errada esta situação seria se chegasse, algum dia, a acontecer.
A minha falta de maturidade conjuga-se na perfeição com o teu ar irónico, mesmo na perfeição. Por suposto, seria impossível haver uma ligação entre pessoas tão distantes como nós, mas, de facto, essa ligação existe! Por mais insignificante que seja, ela permanece aqui, onde sempre esteve. Um Verão que não deveria ter existido, de todo; a existência dele provocou um nascimento prematuro de uma ligação. Esquecer a tua dicção, o teu doce conversar e a tua capacidade para brilhar? Não, não me sinto capaz de o fazer; se o fizesse, sentir-me-ia culpada pela nossa junção não ter resultado em nada, nem mesmo num olhar.
Quando te aproximas de mim, com esse olhar fascinante, sinto uma enorme onda de prazer, como se completasses o meu ser de forma exacta. Nessa mística onda de prazer imagino como seria se te tocasse, se me aproximasse de ti, do mesmo jeito que tu te aproximas de mim. Mas, sem hesitar, desmonto o meu pensamento longínquo e limito-me à realidade; realidade dolorosa, mas real.
um simples sorriso;
uma troca de olhares;
umas palavras soletradas suavemente;
um jeito jamais inexplicável.
Dia 21 de Agosto de 2011, tu disseste-me uma frase que, desde aí, me deixou a pensar: «Só me importo com aquilo que não tenho», realmente isso é verdade! Só depois de perdermos aquilo que é nosso é que lhe damos o devido valor. Sinceramente, não percebi o que quiseste dizer, quando afirmas-te isso. O que eu percebi daquele momento foi como uma luz ao fundo do túnel, como se algum dia pudesse envolver-me nos teus braços, deitar-me ao teu lado e adormecer, envolvida em ti, e só acordar na manhã seguinte… mas isso são meros pensamentos bárbaros que me invadem a consciência quando tento pensar em factos reais e não em factos fictícios. Jamais esquecerei as palavras que me narras sempre que nos cruzamos, quer seja na habitual esplanada do café, quer seja noutro sítio qualquer; esquecer isso seria crime.
Uns tempos depois, dia 11 de Setembro de 2011, voltámos a dialogar durante vários minutos e decidis-te, novamente, pronunciar mais uma das tuas citações: «Gostar não chega!». Sou, de certa forma, obrigada a concordar contigo; deveras, gostar não chega, ainda para mais quando aquilo do que gostamos está distante. Se afirmasse gostar de ti, estaria a cometer um erro, a mentir; isso é uma enorme falácia. Desejar-te? Isso sim, e muito, o que é grave. Pedir-te que me desejes o quanto eu te desejo a ti? Mais grave ainda. Sinto-me saciada por perceber o quão errada esta situação seria se chegasse, algum dia, a acontecer.
A minha falta de maturidade conjuga-se na perfeição com o teu ar irónico, mesmo na perfeição. Por suposto, seria impossível haver uma ligação entre pessoas tão distantes como nós, mas, de facto, essa ligação existe! Por mais insignificante que seja, ela permanece aqui, onde sempre esteve. Um Verão que não deveria ter existido, de todo; a existência dele provocou um nascimento prematuro de uma ligação. Esquecer a tua dicção, o teu doce conversar e a tua capacidade para brilhar? Não, não me sinto capaz de o fazer; se o fizesse, sentir-me-ia culpada pela nossa junção não ter resultado em nada, nem mesmo num olhar.
Quando te aproximas de mim, com esse olhar fascinante, sinto uma enorme onda de prazer, como se completasses o meu ser de forma exacta. Nessa mística onda de prazer imagino como seria se te tocasse, se me aproximasse de ti, do mesmo jeito que tu te aproximas de mim. Mas, sem hesitar, desmonto o meu pensamento longínquo e limito-me à realidade; realidade dolorosa, mas real.
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