5 de julho de 2011

Um conjunto de imperfeições, a minha Perfeição ♥.


«E acredita que neste momento estou muito feliz, apesar de as coisas mais tarde poderem dar para o torto… Vou aproveitar o presente. Também te adoro e também te quero ver muito feliz.»
• Se estás feliz, eu estou feliz;
• Se estás triste, eu estou triste.
Resumindo, preciso de te ter na minha vida para me sentir completa. Amigas como tu, de infância, há poucas; nunca vou deixar que nada nos separe. A tua existência na minha vida faz com que os meus dias sejam perfeitos, como tu; faz com que consiga sorrir mesmo que esteja rodeada de mágoa.
Agora, pensando bem, nem sei como é que estivemos tanto tempo sem nos falarmos, foram praticamente oito meses; oito meses da minha vida na ausência da tua amizade, como é que eu aguentei? Sinceramente, não faço ideia. Só sei que durante esses meses que estivemos separadas eu não era a mesma Jessica, não conseguia sorrir, nem com a melhor anedota que me contassem, precisava de ti para isso. Olhando para uma infância única, onde cresci rodeada dos melhores amigos do mundo, apercebo-me que sem eles não sou nada! É claro que ao longo da vida vamos criando novas amizades, mas nada em comparação com aqueles que brincamos em pequeninos. Diziam, por aqui e por ali, que éramos o trio maravilha: Anabela, Jessica e João Pedro; crescemos sempre juntos… Para além de vocês os dois também cresci com a Beatriz, com os Andrés, com a Débora, com o Betinho… Tanta boa gente que passou pela nossa escolinha da Terra do Pão e depois de São Caetano. Mais tarde, apareceu a Karina, o Tiago, etc.; Só gente boa e que eu não trocava por nada.
Sabes que mais, Anabela? Aquilo que nos separou durante aqueles longos oito meses foi o que nos uniu desde lá até agora; sim, posso mesmo afirmar que: somos inseparáveis. Adoro-te, minha querida. Com muito amor, Jessica.

Tiago Filipe, um amigo.


Andava eu no sexto ano da escola, salvo erro, quando vieste morar para a Terra do Pão. Por vezes pergunto-me como nos conhecemos mas é uma pergunta em vão pois não sei qual a resposta mais certa: se te vi na escola e começámos a falar, ou se simplesmente “aconteceu”. Para mim isso pouco ou nada interessa; para mim o que importa é aquilo que nos une, aquilo que fomos criando, juntos, durante todos estes longos anos, que têm passado numa correria. Como todos os outros seres humanos que habitam a Terra, não és perfeito; juntando a tua imperfeição com a minha falta de credibilidade, o resultado está à vista: uma amizade única, que jamais terminará por qualquer motivo rasca que seja. Como bem sabes, não gosto quando te armas em “Filósofo” e te pões a defender a tua posição… isso é o que mais detesto em ti, já para não falar da mania que fazes quando pensas que sabes jogar voleibol melhor que este e aquele (já sabes como é, “just kidding”). Tiago, és um dos meus melhores amigos, o que é óbvio. Pertences ao meu dia-a-dia e isso alegra-me; só o facto de saber que tenho um amigo como tu já muda tudo… Como se tu tivesses a capacidade de “abrilhantares” os meus dias tristes e sombrios. Contigo, é folia certa. Como o prometido é devido, aqui tens o teu texto. Ah, nunca te esqueças daqueles que te julgaram ontem, pois amanhã serás tu a julgá-los. Para sempre, juntos. Com carinho, Jessica.

Obsessão Imaginária.

Agora, depois de me aperceber que aquilo que eu julgava sentir por ti não passava tudo de uma ilusão, percebo a figura triste que andei a fazer. Feita parva andava para aí a pensar que sentia alguma coisa por ti… Ah, realmente sentia: a merda de uma obsessão absurda! Agora, é que percebo isso! Peço desculpa a todos aqueles a quem envolvi, perguntando por ti. Enfim, uma fase (que já passou, para que fique claro) … Sim, meu querido, eu julgava gostar de ti; que estupidez, não achas?!
Eu sabia tudo! Ah, quando digo tudo… é mesmo TUDO, infelizmente:
• Hora de entrada para as aulas;
• Hora de saída das aulas;
• Aulas;
• Quando ias para casa;
• Data de Nascimento;
• Nome Completo;
• Onde já jogas-te futebol;
• Onde jogas futebol;
• Onde jogavas voleibol;
• …




Sinto-me tão ridicularizada, no meio disto tudo. Afinal, meu amigo, estava enganada. Presumo que seja bom, pelo menos para mim (e fico feliz por ter conseguido perceber, a tempo, que me estava a iludir, ou melhor, que andava a ficar obcecada – o que é muito mau).
Para terminar, queria agradecer a um grande amigo que, durante este tempo todo, aturou as minhas parvoíces, obrigado mesmo! És grande, amigo.