23 de março de 2012

Tudo tem uma razão de existir, sabias?


Porque é que eu existo?
Porque é que tu existes?
Por mais insignificantes que as coisas nos pareçam, tudo tem uma razão de existir. Quando pensares em desistir de alguma coisa ergue a cabeça e luta, luta até ao fim… porque tu mereces tudo, tu mereces que dês o melhor de ti, porque, acima de tudo, tu mereces ser feliz! A melhor pergunta de todas é: como é que começamos a falar?, eu não sei e, sinceramente, isso não me interessa. O que sei é que agora, mais que nunca, eu sei que posso confiar em ti, sei que és alguém que guardará os meus segredos para a eternidade, como se fosses um túmulo. Também sei que começas-te a confiar em mim, começas-te a desabafar comigo, senti-me muito feliz quando o fizes-te, senti-me orgulhosa de mim mesma, por poder, ou pelo menos tentar, ajudar alguém. És um alguém importante, um alguém em quem eu deposito parte de mim. Podes não pensar como eu, mas eu sinto que a nossa amizade, por mais insignificante que possa ser, vale muito. Podemos falar apenas por meios informáticos mas digo-te uma coisa, sabes mais de mim que muita boa gente que se diz minha amiga. Só tenho que te agradecer por isto, por aquilo, por nada, por tudo… e, acima de tudo, por me ouvires e ajudares quando mais preciso. Chega-te mas é para cá, para combinarmos qualquer coisa! :) 

Juniores 2011/2012 [Volei]


Mais um regional passado, mais uma época de volei a terminar… Como tudo acaba tão rápido, como tudo corre tão depressa! Dizem e é verdade: tudo o que é bom acaba, sempre! Se podia ter sido um resultado mais favorável? Sim, até podia mas não foi. Todas juntas demos o nosso melhor. Lutámos sempre, até ao fim, como uma equipa.

Jogadoras:
- Ana Azevedo, #6 (libero)
- Ana Goulart, #5 (saídas)
- Beatriz Silva, #12
- Beatriz Silveira, #14 (central)
- Camila Milagres, #18 (distribuidora)
- Fabiola Alves, #18 (libero)
- Jessica Rosa, #4 (central)
- Larissa Almeida, #9 (central)
- Magda Azevedo, #1 (saídas)
- Raquel Jorge, #7 (entradas)
- Renata Simas, #16 (distribuidora)
- Simone Silva, #3 (entradas)

Treinador:
- Igor Azevedo



19 de março de 2012

«Um sorriso vale mais que mil palavras.»



É estranho tentar explicar o que estou a sentir, porque eu própria nem sei bem… Esta não fora a primeira vez que te vira mas, de certo, que desta vez ficas-te presente em mim, na minha memória. Já há, praticamente, 3 anos que não te via, que não sabia nada de ti. Para ser sincera, nunca procurei saber. Desta vez o que mudou? Não sei. É complicado tentar explicar! Estou abalada com isto… Que raio se passa comigo? Desde que cheguei a casa, não paro de ouvir músicas deprimentes e de pensar na tua personagem. Achei-te completamente encantador, a sério! Um facto, real, é que tu soubeste-o logo! Evitava olhar para ti, mas não conseguia. Por mais que tentasse, os meus olhos fixavam-se sempre em ti. Por vezes, quando te olhava nos olhos esboçava um sorriso automaticamente, como se eu estivesse programada para tal. Um fim-de-semana deveras muito interessante, podes crer! Quando ele chegou ao fim nem queria acreditar… Passou tudo tão rápido, sem que eu me apercebesse que as horas continuavam a passar e não estavam paradas como eu imaginava, como eu queria que estivessem. O ideal era existir um comando onde pudéssemos controlar o tempo, decidindo a que velocidade passava ou então que conseguisse pará-lo apenas por instantes, para que eu pudesse olhar novamente essa imensidão acastanhada, que viaja sempre acompanhada pela serenidade do teu ser. Quando saltas-te para a carrinha, para regressares ao teu ponto de partida, e perguntas-te se estava tudo retorqui que não, não hesitei qualquer segundo. Após isto, voltas-te, novamente, a esboçar um sorriso. Do que não me esqueço é do gesto terno que fizes-te com a mão. Sinto que, nem sempre, são necessárias palavras… Prefiro trocar olhares e sorrisos sinceros que soletrar palavras falaciosas, como já diziam os antigos: “um sorriso vale mais que mil palavras”.

2 de março de 2012

Terá sido um sonho, real?

Deitei-me e fechei os olhos, mas não conseguia adormecer… Havia qualquer coisa que não estava a bater certo. O que seria? De repente, vejo-me a pensar em ti, a pensar no quão encantador é o teu sorriso, no quão perspicaz é o teu olhar, no quão único é o teu ser! Deixei fugir uma lágrima, percebi que todas as fantasias que criava na minha cabeça não passavam disso mesmo, de fantasias, de momentos que nunca existiram! Foi então que, pequenas palavras tuas, soletradas por ti, me fizeram sorrir:

« Tu - Possa, és demais.
Tu - O rapaz que te tiver vai ter sorte…
Eu - Porque dizes isso?
Tu - Porque és cinco estrelas. »

São os pequenos gestos, os pequenos momentos, que nos marcam mais, enquanto pessoas. Não são precisas eternidades para se gostar de alguém, são sim precisas eternidades para cortar laços que liguem duas pessoas, por pouco que elas sejam uma para a outra. Para mim, não és mais que um estranho qualquer, um estranho que eu gostava de compreender, de conhecer. Ao avistar-te ao longe, o meu batimento cardíaco aumentava imenso, como se receasse ver-te. Porquê? Porque desejava poder completar a tua imperfeição, com a minha…; desejava que nos uníssemos… como um só corpo, de duas almas divergentes. Todo o meu desejo por ti se resumia à necessidade de estabelecer um laço, um laço ao qual se atribui a definição de amizade. Afinal de contas, todas as pessoas sentem/tem necessidades. Eu sinto necessidade de ter pessoas importantes na minha vida, de ter amigos… como tu; porque tu és único e isso torna-se um desafio quando tento assemelhar-te a algo; invejar-te-ia, se te conhecesse. Só preciso de te ouvir dizer a verdade, o porquê da realidade ser assim e não de outra forma.