18 de dezembro de 2012

com o pé direito, num mar de ilusões.


Conquistas os meus dias com um simples sorriso, quebras o gelo com um simples olhar. Um mero soletrar de saudação é capaz de valer mais que um postal, ou até mesmo que uma carta. Acordei e estavas mesmo ao lado, a esboçar um sorriso. Questionei-me (várias vezes até!) sobre a veracidade daquele momento, não poderia ser real. De repente, num fugitivo piscar de olhos, desapareceste... Já não estavas mais ao meu lado, junto a mim, corpo com corpo. Para onde foste? Deves ter voltado para o mundo da fantasia. Pessoas como tu não pertencem a um mundo tão decadente como este. Agora, estou em dúvida... Será que o mundo é assim tão decadente que não possas cá permanecer? Penso que só te cabe a ti decidir. Só te peço uma coisa, nunca me tires as recordações que dos momentos ficaram.

11 de dezembro de 2012

Aquilo que uma pessoa sonha



A população em geral vive incompreendida, quer dizer, sente-se incompreendida pelo mundo! Qual a razão disso? A razão é deveras simples que nem nos questionamos. Simplesmente, cada um de nós tem a sua maneira de pensar e a sua maneira de ser, o que é extremamente fantástico. O facto de sermos todos iguais (ou semelhantes) exteriormente faz com que o nosso interior se diversifique sem extremidades previamente definidas ou ditadas por alguém. Ainda em feto a nossa personalidade já se define, como se houvesse alguma capacidade sobrenatural que penetra no nosso cérebro fazendo com que nos transformemos de modo a que sejamos capazes de enfrentar os problemas futuros com os quais nos deparamos à medida que o tempo passa, à medida que nos desenvolvemos, que crescemos. Somos seres sujeitos a alterações condicionados pelo meio que nos envolve. Já no ventre das nossas mães somos condicionados pelas atitudes delas, o que começa a definir a nossa própria personalidade, a nossa entidade. Pelos conhecimentos comuns, todos nós sabemos que existem pessoas com certos dons (uns para cálculos outros para música, etc). Essas são pessoas que tiveram a constituição de um cérebro "mágico", um cérebro com um poder extraordinário, um poder que os torna únicos e especiais, de certa forma. Nunca te questionaste sobre a evolução da tecnologia ou sobre o aparecimento das fórmulas matemáticas? É claro que já. Agora, diz-me: achavas-te capaz de desenvolver isso? A grande maioria não mas, é mesmo assim. A evolução da tecnologia e o aparecimento das fórmulas matemáticas apenas acontecem porque as pessoas se diversificam numa imensidão que origina a questão sobre as coisas, fazendo com que surjam necessidades para o Homem. Essas necessidades são saciadas  pelos cérebros genuínos que criam/inventam definições, o que nos possibilita a vivência conjunta num mundo minimamente organizado.

5 de dezembro de 2012

determinantes



Por vezes questionamos o tempo sobre a realidade dos factos mas, isso está errado. Os factos acontecem porque tomamos decisões e são essas decisões que nos definem, que nos transformam nas pessoas que somos. Nem sempre escolhemos o caminho certo mas, uma certeza é que nunca deixa de haver rumo, nunca podemos dizer que nos sentimos perdidos, sem razão de viver. Como é que num momento somos isto e aquilo e existimos por todas as razões e mais algumas e depois, numa brisa fugaz passa-nos algo pela cabeça e ficamos sem saber qual o nexo de tudo o que nos rodeia. A definição existe com base nas deduções que conquistamos, quer seja numa troca de olhares ou num soletrar de uma palavra, é simplesmente feita por uma infinidade de realizações. Quem conquista somos nós, os lutadores, aqueles que procuram um "final feliz", por uma coisa extremamente fantástica, que nos preenche na totalidade. A nossa razão de existir é sempre a mesma: temos objetivos, metas a cumprir e não podemos considerar que isso não seja nada ou que seja esforço em vão. Nada é em vão, nada acontece por acaso. Os acontecimentos sucedem porque os determinamos a isso, mesmo que não tenhamos certeza do rumo que tomámos no passado... Um facto é que só podemos viver o presente quando aceitarmos as nossas escolhas feitas no passado. Tal como o futuro! Porque é que nos preocupamos com o dia de amanhã se não aproveitamos o dia de hoje? É claro que temos de ter um ponto que nos defina e nos faça seguir pelo caminho mais certo mas, não nos podemos determinar, deixando de agir no presente com medo das reações do futuro. Apenas temos de deixar as coisas acontecerem, pois só acontecem com a "nossa permissão". Ninguém decide por nós, aliás "cada um faz a cama onde se deita".

29 de novembro de 2012

resto, soma ou subtração?


De onde apareceste?



Daria um segundo do meu tempo para receber um carinho da tua atenção.
Só queria rever a tua face, continuar os rabiscos de ti que formei na minha imaginação.
Não me possibilitas uma carícia, mas soltas-me um abraço. Prendes-me no teu sorriso, fixando o teu olhar. Que encanto.


27 de novembro de 2012

imitação rasca de mim



Quem disse que eu tinha de usar maquilhagem?
Quem disse que eu tinha de usar saltos altos?

Quem disse que eu tinha de vestir saias?

Quem disse que eu tinha de satisfazer?



Tenho pena de quem se considera alguém só aos olhos dos outros, de quem não se reconhece ao natural. Levantam-se e, antes de saírem de casa, uma das coisas mais importantes é a maquilhagem. Para quê? Então, diz-me lá com sinceridade... De que serve a maquilhagem se tu mesma não te sentes confortável como és? A maquilhagem não muda a realidade, apenas altera o teu físico. De que te serve mudar o físico se a tua personalidade continua rasca? E que tal começares por mudar as tuas atitudes? Bem mais trabalhoso, não é? Para começar, quem és tu? Ah, não sabes? Valoriza mais os teus atos, a opinião dos outros só te ajudará a progredir enquanto pessoa a partir do momento que te encontrares.






Fico melhor de maquilhagem?
Preferes ver-me de lentes de contacto?

Gostas muito do brilho natural dos meus olhos?


Agradeço, a sério que sim. Mas, não há nada melhor do que sentir-me bem comigo mesma.

19 de novembro de 2012

União

A escassez de um sorriso fez com que se fundisse uma enorme onda de satisfação sempre que os olhares se cruzavam. A maneira como aqueles olhos brilhavam assemelhava-se ao brilho do sol no mar, quando sereno e sem revolta. Quando as ondas batem nas rochas forma-se uma espécie de espuma branca que, mais uma vez, remete para a intensidade daquela troca de olhares. Raramente isto seria comparado mas, era quase como se levassem os olhos a leilão e trocassem! Como se fosse possível penetrar no olhar de uma pessoa e nunca mais de lá sair. De olhar fixo, de mãos dadas, de lábios cruzados e de cheiros fundidos, duas almas tornaram-se numa só, uniram-se. Como se fossem dois corpos cremados, unidos na mesma vasilha de cinza.


Uma voz soou, por entre um ouvido. As lágrimas escorriam face abaixo. Sim, já sentia saudades daqueles que é o meu mundo, daquela que é a minha realidade. Alcançaria o infinito se tudo o que me faz bem me acompanhasse nas minhas aventuras e escolhas. Tenho pena que de um sorriso conquistado e de um olhar gratificante não sobrasse nada, mesmo nada! Nem um esboço...

2 de novembro de 2012

Conquista

A doença da sociedade que me rodeia, as ondas de mau ambiente transformaram-me num enfermo... Não me consigo mexer! Dou por mim presa numa cama do Hospital. Como? É tudo tão inexplicável. De repente, acordo. Estava na sala, deitada no sofá... Computador no colo e telemóvel ao lado. Interessante. Tudo, de um momento para o outro, voltou àquilo a que chamamos de realidade.
Tirem-me daqui, pode ser? Ausentei-me...
Já no meio da rua uma senhora de idade perguntava-me se eu estava bem.. Sem perceber, dizia sempre que sim. Afinal, não! Tinha uma enorme mancha de sangue no braço. Como me cortei? A fazer o almoço, de certeza! As batatas estão a fritar, o arroz já está cozido.. Ah, já só faltam os bifes! Vamos, vamos... Toca a cozinhar!


Navego por milhares de sentimentos, sozinha no barco da emoção. Perdi-me no teu olhar para me encontrar no teu sorriso. A cada pormenor, a cada passo que avanço no meu caminhar, dou por mim a admirar a tua feição. Cada ruga, cada cabelo não enquadrado no linear dos outros, cada jeito/gesto teu... Que características eu gostaria de alcançar.


1 de novembro de 2012

Interpretação?

Tencionava embarcar contigo naquele avião. Abarcar o infinito, ao teu lado, e procurar a conquista do mais desejado. O que será, neste momento, o mais desejado? Tocar nos teus lábios, percorrer a tua alma ao mais pequeno pormenor, permanecer em ti até ao fim do dia, ver o pôr-do-sol entrelaçada nos teus braços, apenas estar junto a ti.
Partiste e nem uma lembrança deixaste ficar. Fiquei cá, só... Sem ti, sem nós, sem nada... Apenas eu!
Olhava à minha volta e tentava perceber o porquê de aqui continuar se já não estavas presente no meu mundo, queria-te a ti e só a ti, a mais ninguém... A mais nada. Continuo sem entender o que me prende a este mundo... Se, tudo aquilo que eu quero/preciso, não está aqui, comigo.

Onde ando eu?

O pensamento já vai longe. Caminho sozinha, a pé... Mas, como aqui cheguei? Nem bilhete comprei! Tenho de esperar na fila? Tenho de perguntar a alguém o que fazer, preciso de ajuda... Esta realidade é uma novidade. Sai da fila, precisava de ir à casa de banho. Papel, onde há papel? Soltei mais um espirro. A doença apoderou-se agora do meu corpo. Este mundo é doente e eu já estou igual, ou pior.
Aquilo que sinto é menor que o meu pensamento? Não sei, talvez. Quem sabe?
- Eu, eu... Eu sei! - ouvia-se uma voz ténue, no meio da multidão.
- Tu? Mas quem és tu? - perguntei, com um sorriso.
- Eu sou aquilo que te faz acreditar e lutar pelos teus sonhos, sou a tua força interior, a tua vontade de...
Sim, a minha cabeça estava feita em água, como se nela habitasse uma enorme família, uma multidão de crenças, sentimentos, desejos, sentidos, emoções, TUDO!
Massa cinzenta, oh massa cinzenta... Porque és tu tão complexa? Simplifica as tuas ideias e abrange novos horizontes... Não era má ideia!
Bom? Bom era viajar, ser uma viajante de pensamentos. Chega de ser turista da realidade!

11 de outubro de 2012

AM I PERFECT? OH YES, I AM!





A perfeição não existe, longe disso.
O que há, na realidade, são pessoas que apenas existem, portadoras de um dom. Esse dom desperta algo que não se pode qualificar, só se tem a perceção de que é algo bom... Algo que é extremamente magnífico. Como que sendo um sentimento ou um estado de espírito que completa a imperfeição, com atos ainda mais imperfeitos. Já na Matemática, menos com menos dá mais! Daí o interessante da coisa! :)
Nem sei bem o que estou para aqui a escrever, apenas sei que esta nova etapa da minha vida me tem feito crescer, me tem feito dar valor àquilo que eu julgava não ser importante para mim! Agora sim, eu dou valor a tudo aquilo pelo que já passei, a tudo o que já vivi! Até pareço uma velha a falar! Mas é a verdade, o tempo não pára e eu não vou dar mais nenhum passo em vão. A partir de agora todo o meu tempo será contado. Vou arriscar, vou-me aventurar, apenas vou continuar a ser eu mesma! Há quem goste, tipo... eu! ;) Não quero agradar a ninguém, apenas quero que percebam que a vida é um jogo! Quem é que quer ficar de fora? Nobody!  Bem me parecia... Queres jogar comigo? É na boa. Não queres? Temos pena, vou jogar na mesma!

26 de julho de 2012

José Trombone ♥


26 de Julho de 2012, 17h15
Maria Esp. Santo, a chamar…

Jessica - Sim?
Maria Esp. Santo - Já falaste com a tia Orlanda?
Jessica - Ela esteve aqui, há bocado.
Maria Esp. Santo - E agora, ainda não falaste com ela?
Jessica - Não, porquê?
Maria Esp. Santo - Foi o José Trombone.
Jessica - O que é que aconteceu?
(Silêncio)
Jessica - O que é que aconteceu?!
Maria Esp. Santo - Aconteceu o pior.
Jessica - O pior, mas que pior?!
(Não queria acreditar no que ouvia)
Maria Esp. Santo - O pior…
Jessica - Eu não acredito!

Como sempre, e para não variar, comecei a chorar… Naquele momento só me apetecia sair daquela loja, só me apetecia correr, ir para bem longe! Larguei a vassoura e corri a chamar a minha mãe, quando cheguei ao pé dela ela questionou-me logo se eu já sabia e eu nem tive fala para confirmar, apenas cheguei-me perto dela e abracei-a, como se não houvesse amanhã! Estou em baixo, muito triste! Como é que uma pessoa pode encarar a vida de uma maneira positiva se estão sempre a acontecer desgraças à nossa volta? Não percebo, nem compreendo a calma de muita boa gente que para aí anda!
Como é que vai ser a minha vida sem ti, amigo? Não vai… A minha lista de pessoas importantes anda a ficar reduzida, muito reduzida! Ainda não cai em mim, a sério! Como é que é possível acontecer uma coisa destas? …
E agora, com quem é que eu vou pegar quando for ao café do Sr. Hélder? Preciso de ti, José! Preciso do teu sorriso, da tua boa disposição para alegrarem o meu dia!
No dia 29 de Junho, estavas bêbado e exageraste nas brincadeiras, mas eu não levei a mal… Sim, naquela altura fiquei assustada mas depois passou-me! Não passavas por mim sem me falar, não passavas por lugar nenhum sem deixar a tua marca, não passavas por ninguém sem sorrir! Simplesmente, não paravas de passar… estavas sempre lá, em todo o lado! E agora, por onde andas? :(
Para remediar as tuas brincadeiras, na festa da Calheta (7 de Julho) vieste falar comigo e pediste-me desculpa, pelos teus atos. Obviamente, disse que não havia mal nenhum, que já tinha passado. Nunca mais me esqueço do teu sorriso naquela noite! Estavas feliz, como que satisfeito por me teres encontrado. No dia seguinte, recebi uma chamada a dizer que tinhas sofrido um acidente de mota… Agora que já estavas estável, e que já nos tinhas aliviado parte da nossa preocupação, é que resolves ir embora? As coisas não são assim! Há gente que precisa de ti, eu preciso… e muito! :/
Não sei que fazer à minha vida… Que treta, sim?! Não serve de nada afeiçoarmo-nos a ninguém, não serve de nada gostarmos de alguém! Tudo isso acaba um dia, a realidade é assim!
Quero um mundo de fantasia, quero um mundo onde eu possa brincar aos casais felizes, quero um mundo onde ninguém conheça o significado de tristeza e de dor… Quero um mundo feliz!
Fica em paz, José. Estarás sempre presente, nunca te esqueças disso! :( :( ♥♥


6 de junho de 2012

Mundo Encantado

 À minha volta, tenho um mundo enorme cheio de curiosidades para desvendar, cheio de segredos que me surpreendem cada vez mais. A cada pôr-do-sol, a cada nascer de um novo dia, sinto necessidade de agradecer a todos aqueles que fazem parte da minha vida, a todos aqueles que me tornam capaz de agir.
A minha vida é cimentada por pessoas! Com essas pessoas eu passo momentos, uns mais agradáveis que outros… mas o que isso importa? O que importa, na realidade, é aquilo que me une a eles. Graças a eles (ou melhor, graças a vocês), eu tenho uma história de vida. Toda a minha história pessoal depende de um sorriso, em particular, de cada um de vocês… Por isto, por aquilo e por tudo, tenho apenas que agradecer a confiança e o ombro amigo.


Alexandra Silva
  Posso ser uma seca por mensagens, mas preservo tudo aquilo que me dizes, tudo aquilo que eu te conto… Os teus dilemas nunca te levaram a lado nenhum. Depois de errares, apercebeste disso! Tens de confiar mais naquilo que é a vida. Gosto muito de ti, Xaninha. Sabes bem que só atrofio contigo, nunca podes levar-me muito a sério. Obrigada :)


Alexandra Xavier
  Desde quando é que nos damos assim? Não sei… Só sei que sempre, no geral, nos demos muito bem. Nunca precisámos de zangas nem de conflitos para percebermos isso. O importante é a sinceridade à qual estamos sujeitas. Afinal de contas, não há nada como os nossos ensaios da filarmónica… a excomungar a falta de qualidade dos nossos instrumentos. Ahah, obrigada pelos momentos de diversão! ;)


Ana Rita Costa
  Nem sei bem o que te dizer, já te disse tanta coisa. Tudo aquilo que sinto por ti, tudo aquilo que nos une é mais que verdadeiro, é mais simples que a própria simplicidade… Se existe relação humilde e sincera é a nossa. Admiro-te por muitas coisas e tu sabes bem disso. Porque, meu amor, eu serei sempre eu mesma. Enquanto isso acontecer, estaremos sempre juntas. Obrigada por me ouvires quando mais preciso. :)


Ana Goulart
  Ah, minha grande sista! Cada momento contigo simboliza uma experiência nova. Nunca repetimos, há sempre coisas novas para se fazer! Admiro a tua personalidade, e muito. Por vezes, chateamo-nos sem necessidade! Sabes porque é que isso acontece? Porque os nossos feitios não são nada, mas mesmo nada, compatíveis… e ainda bem que é assim! Afinal de contas, os opostos atraem-se! ;)


Anabela Pereira
  Desde sempre e para sempre, não é? Sempre estive ao teu lado, tanto nos bons como nos maus momentos. Aposto contigo que deve haver para aí gentinha que inveje aquilo que nos une… É único, não existem mesmo palavras para descrever tudo aquilo pelo qual já passámos juntas… Não há mesmo maneira de explicar o carinho que tenho por ti. Obrigada :)


Beatriz Silveira
  Aqui há tempos houve uma altura em que nos estávamos a dar muito bem mesmo, para onde é que foram esses sorrisos, esses abraços e, sobretudo, os olhares sinceros? Não sei… Penso que me escaparam por entre os dedos. Desculpa se te desiludo e se, às vezes, os meus comportamentos não correspondem às expectativas… Não sei o que se passou, mas sei que gosto muito de ti, bonequinha. Obrigada :)


Bruno Ferreira
  Nunca comunicámos muito para além da troca de mensagens escritas. Por aquilo que tenho vindo a conhecer de ti, és um rapaz fantástico. E um amigo ainda melhor! Gosto muito de ti, pips! Estás sempre lá quando uma pessoa precisa e eu dou muito valor a isso. Obrigada, querido. Sempre aqui para o que precisares! :)


Carolina Aguiar
  Estás a ver este sorris É assim que te quero ver todos os dias, quando nos cruzarmos! Sempre fiz de tudo para te ver sorrir, nem que para isso precise de me armar em bobo da corte, o que não é muito difícil para mim… Nunca mais me esqueço daquela aula de Português no 11º ano, foi mesmo excelente! Não queria que chorasses, queria que percebesses as coisas. Obrigada :)


Carolina Lacerda
  São raras as tardes que passo contigo, aliás são raros os momentos que partilhamos juntas mas, cada sorriso e cada beijo docinho na minha bochecha valem muito mais que qualquer momento. Tens uma personalidade muito tua. Antigamente, tinha de ser tudo só à tua maneira. Agora, já estás melhor. Gosto de ti, de qualquer maneira. É-me, completamente, indiferente se estás rasa de lameiro ou a cheirar bem. És como és e eu orgulho-me disso. Obrigada :)


Cláudia Matos
  Desde que me abandonas-te no Secundário e foste para a Profissional, a nossa amizade deixou de ser aquilo que era… No início, ainda conseguíamos conciliar os intervalos (que nunca coincidiam) mas, com o passar do tempo deixámos de dar valor à nossa amizade. Tenho pena que isso tenha acontecido. De qualquer maneira, continuas a ser a “cacauzim” aqui da Jessica. Obrigada :)


Débora Sofia Silva
  Já não estávamos na mesma turma desde a quarta classe! Como o tempo passa… Todos estes anos podem ter passado, mas a nossa pequenina amizade cresceu e hoje é tão velha quanto nós. Todos os sorrisos, todas as minhas pancadas, todos os murros por causa dos carros amarelos valeram a pena… Tudo isto, são meras recordações que eu quero relembrar para sempre. Lembraste do que te disse outro dia? Podes desabafar comigo! :)


Edgar Goulart
  Oh meu pequenino, gosto tanto de ti, gosto tanto da nossa amizade! Sim, és um foleiro quando me mandas mensagens escritas, mas eu já não ligo. Cada momento contigo é único, atrevo-me mesmo a dizer que é perfeito. Sempre que estamos juntos as coisas nunca acabam muito bem, queremos é ramboia! Obrigada por estares sempre ai. Ah, caso não saibas… se eu te conto os meus problemas, também fico à espera que me contes os teus, para te poder ajudar. :)


João Pedro Ribeiro
  Para onde foi a nossa amizade de infância? Desapareceu?
Tenho medo de ter de concordar com isso, não queria mesmo nada fazê-lo! Lamento a distância que nos separa, lamento estar a perder a nossa amizade… Mal falamos um com o outro e isso entristece-me, muito… Quero o meu pequeno Joãozinho de volta. Quero que desabafes comigo, quero que me digas que está tudo bem. Só assim estarei descansada! :)


Karina Silveira
  Ai… O que vou eu escrever aqui? Que somos vizinhas e mal nos falamos, mal nos vemos? Que quando éramos de turmas separadas falávamos mais vezes do que falamos agora, e somos da mesma turma? Forte tristeza… Mas afinal o que é que se passou para mal falarmos agora? Sim, temos círculos de amigos bastante divergentes mas, as coisas não assim! Sempre conseguimos separar as coisas! Tenho pena que nos tenhamos afastado…


Marlene Lacerda
  Oh miúda dos meus sonhos, só tenho que te agradecer todo o teu apoio quando mais precisei. Mesmo estando longe nunca hesitas-te em perguntar-me se estava tudo bem, se precisava de falar… Obrigada, obrigada e muito obrigada por te preocupares comigo! :)
É bom sabermos que somos importantes para alguém e que há que goste de nós. Pois bem, eu preocupo-me contigo e estou aqui para o que precisares.


Renato Medeiros
  Melhor amigo, achas que sim?
Sim sim, mas não… Continuamos amigos e a darmo-nos incrivelmente bem, ma longe daquilo que já tivemos… Agora já nem mensagens mandas, estás distante… Não sei o que se passa contigo. Apesar de tudo aquilo que se tem passado, continuo a gostar de ti. Obrigada por tudo aquilo que já fomos, juntos. :)


Sara Rodrigues
  Quantas birras é que nós já tivemos? Muitas, mas mesmo muitas! Estamos sempre a picarmo-nos mutuamente. Acho que é isso que alimenta aquilo que nós temos, acho que são os tempos que estamos separadas que dão mais valor à nossa amizade. Quando te critico não é por maldade, é sim com a mesma intenção de quando te elogio também. Só quero o teu bem e devias saber isso melhor que ninguém. Obrigada, por seres como és, por seres quem és! :)


Tiago Silva
  Bem, chegou à vez do senhor filosófico profissional… Nem sei que escreva, Tiago… Desde que mudaste de escola mudaste também de personalidade e de atitudes e não, não é apenas impressão minha nem nada que se pareça. Estás diferente sim senhor e eu tenho pena que a nossa amizade não tenha acompanhado a tua mudança. Ainda vamos a tempo de remediar a situação, estamos sempre a tempo de mudar. By the way, obrigada. :)



Tenho tantos amigos, tenho tantas pessoas em quem posso confiar. Muitas vezes, não o faço… Prefiro guardar para mim, as minhas vivências, as minhas alegrias e, sobretudo, as minhas mágoas. Passo tanto tempo preocupada com os problemas dos outros que acabo por me abstrair dos meus próprios dilemas. A amizade é uma coisa fantástica, nem todos a merecem. 

11 de maio de 2012

Por agora...


Limito-me a olhar as cores do que me rodeia.




Não há nada mais que eu queira ver.

27 de abril de 2012

Silêncio


Eram 22h, dirigi-me para a casa de banho e liguei a torneira da água quente, no máximo. Na banheira coloquei gel de banho, para formar espuma. De seguida, comecei a despir-me: retirei o blusão azul, o básico azul mais intenso, o soutien castanho estampado a verde, as calças verdes estampadas com flores azuis e roxas, as meias cor de rosa e as cuecas pretas. Depois de já estar completamente despida penetrei na espuma que boiava sobre a água quente. À medida que ia imergindo na água, o meu pensamento abstraia-se do real. Naquele momento, todo o meu pensamento se concentrava num só momento - o momento perfeito:

Lá estava eu, sentada, na habitual manta magenta, no meio da relva. Quando lá cheguei, ao pé da enorme raiz de um carvalho velho e apodrecido, reparei que havíamos deixado para trás, na passada tarde, vestígios da nossa presença ali. Será que alguém dera por isso? Penso que não, se alguém o tivesse feito já teríamos sido descobertos, o que não poderia acontecer, de modo algum! Corri para junto da raiz e apanhei o papel de embrulho esbranquiçado, coloquei-o de imediato dentro da mala. Nesse instante, recordei o nosso último encontro - cheguei atrasada, o que não era habitual, aproximei-me de ti e pedi-te imensas desculpas pelo atraso, retorquiste de imediato (quase nem me deixando acabar): “Tive medo que não viesses, temi que já não quisesses mais estar comigo!”, não deixando de me envolver, abracei-me a ti e deixei que o desejo com que me olhavas me penetrasse; nada fora em vão! Colocaste a tua mão na minha face, fazendo-me carícias. Por momentos, senti-me realizada, completa… Tu tinhas (e continuas a ter) esse poder em mim! Senti uma enorme onda de prazer. Quando dei por mim, os nossos lábios já se tocavam. Aquele beijo era como fogo! Assim que afastei as tuas mãos da minha face, olhaste-me, confuso…
- Que se passa? - perguntaste, sem perceber o porquê do meu gesto.
- Não me sinto capaz de continuar com isto! - retorqui, cabisbaixa.
- Já não gostas de mim?
- Se eu gosto de ti? Mas é claro que gosto, e muito! Achas que se não gostasse teria aceite isto: encontrar-me contigo, às escondidas de todos?
- Não sei… Pela maneira que me olhas, parece que já não crês naquilo que nos une.
- Sabes bem que não é isso. Duvido sim, mas daquilo que me dizes… daquilo que afirmas sentir!
- E porque duvidas tu, de mim?
- Porque duvido, eu, de ti? Porque não és capaz de encarar a realidade a dois, não és capaz de admitir aquilo que sentes… isto é, se o sentires de facto!
- Não percebo… Já te disse que gosto de ti e estou aqui, contigo. Que queres mais?
- Quero que não tenhas vergonha de mim, quero que acredites naquilo que me dizes.
- É complicado… Já sabes disso, desde o início.
- O que é que é complicado? O facto de teres vergonha de mim, ou daquilo que sentes?
- Não! A sociedade onde nós vivemos é que é complicada, e muito!
- Importas-te assim tanto com a opinião dos outros?
- É claro que me importo, tu não?
- Eu importo-me, sobretudo, com aquilo que eu quero! O que os outros dizem, pouco ou nada altera a minha visão sobre as coisas, sobre o mundo.
- Gostava de pensar assim, como tu… mas, não me sinto capaz…
- Não te sentes capaz de quê? De aceitar os teus próprios sonhos?! É pena…
- Eu aceito os meus sonhos, não consigo é lutar pelos meus objetivos.
- É triste quando alguém se auto destrói, sem tentar, pelo menos, alcançar a meta…
- Eu já tentei, e falhei! Queres saber o que temo, na realidade?
- Diz lá… Já não tenho nada a perder.
- Temo não conseguir dar-te aquilo que queres; temo não me conseguir auto realizar; temo, acima de tudo, magoar-te!
- Magoada, já eu estou…
- Era disto que eu tinha medo! Nunca te quis magoar…
- Já o fizes-te…
- E agora, que posso eu fazer?
- Tu, nada… Eu é que não deveria ter aceite isto. Ao fazê-lo estava a iludir-me…
- Jessica, olhas para mim? - colocaste, novamente, as tuas mãos na minha face e fizes-te com que te olhasse nos olhos.
- Já estou a olhar… - deixei escapar uma lágrima.
- Porque choras? - olhaste-me bem no interior do meu ser, preocupado.
- Porque, mesmo magoada, não deixo de te admirar… não me sinto capaz para deixar de gostar de ti. Apesar de tudo, sempre me tratas-te bem… sempre me fizes-te sentir confortável e, completamente, à vontade quando estou contigo.
- Continuo a dizer-te que és especial, que és importante e que gosto muito de ti! - abraçaste-me com imensa força, como se fosse tua pertencente.
- Não percebes que é isso mesmo que me magoa? Que é o facto de me dizeres isso tudo e de agires de formas que nem eu percebo que me transtornam? - pela primeira vez, consegui desfazer o abraço que me prendia a ti.
- Mas é o que eu sinto, é a verdade… não consegues compreender isso?
- Compreender, até consigo!
- Então, para que é isto tudo?
- Para ficares a saber que não me és nada indiferente!
- Mas já o sei, há muito tempo… - limpaste-me as lágrimas que circundavam os meus olhos, beijando-me, levemente, a face rosada.
- Obrigada por me fazeres sentir bem. - abracei-te.
- Já quase me esquecia… - aproximaste-te da tua mala e tiras-te de lá um embrulho, meio amarrotado.
- O que é isto? - peguei no embrulho e olhei-o, por completo.
- É para ti, para nós, abre…
Comecei a desembrulhar até que fiquei apenas com uma caixinha nas mãos. Olhaste-me, novamente, e pediste-me que abrisse a caixa, assim o que fiz. Ao abrir a caixa, não queria acreditar no que os meus olhos viam…
- O que significa isto? - fiquei admiradíssima com o conteúdo da caixa.
- Significa que és tão importante para mim como todos os momentos que passámos juntos, seria incapaz de me esquecer deles…
- Queres que ta ponha? - peguei numa das pulseiras, ambas tinham a raiz de um carvalho gravada.
- Sim, claro que sim.
De seguida, pegaste-me na mão e puseste a outra pulseira. Agora, estávamos ligados. A tarde já havia acabado, tínhamos de ir embora. Na relva ficou, solitário, o papel de embrulho. -, um encontro que jamais esquecerei. Já sentada, comecei a ler o romance que trazia na mala.

Respirei fundo e retirei a cabeça da imensidão branca, da espuma… a água já estava fria, como se nunca estivesse estado quente. Ausentei-me da banheira e retirei do toalheiro duas toalhas, uma para o corpo e outra para o cabelo. Embrulhei o cabelo na toalha mais pequena e cobri-me com a outra. No preciso momento em que me olhei ao espelho, reparei que tinha a cara lavada em lágrimas. No meio de tanta tristeza, soltei um sorriso! Um sorriso que valerá agora, e sempre, mais que ouro; um sorriso que simboliza a junção de duas almas, mentalmente (como sempre).




Desculpa ter escrito isto, mas estava mesmo a precisar. Tudo aquilo que eu sempre quis foi ter-te como amigo e bem, nem isso eu consegui…

23 de março de 2012

Tudo tem uma razão de existir, sabias?


Porque é que eu existo?
Porque é que tu existes?
Por mais insignificantes que as coisas nos pareçam, tudo tem uma razão de existir. Quando pensares em desistir de alguma coisa ergue a cabeça e luta, luta até ao fim… porque tu mereces tudo, tu mereces que dês o melhor de ti, porque, acima de tudo, tu mereces ser feliz! A melhor pergunta de todas é: como é que começamos a falar?, eu não sei e, sinceramente, isso não me interessa. O que sei é que agora, mais que nunca, eu sei que posso confiar em ti, sei que és alguém que guardará os meus segredos para a eternidade, como se fosses um túmulo. Também sei que começas-te a confiar em mim, começas-te a desabafar comigo, senti-me muito feliz quando o fizes-te, senti-me orgulhosa de mim mesma, por poder, ou pelo menos tentar, ajudar alguém. És um alguém importante, um alguém em quem eu deposito parte de mim. Podes não pensar como eu, mas eu sinto que a nossa amizade, por mais insignificante que possa ser, vale muito. Podemos falar apenas por meios informáticos mas digo-te uma coisa, sabes mais de mim que muita boa gente que se diz minha amiga. Só tenho que te agradecer por isto, por aquilo, por nada, por tudo… e, acima de tudo, por me ouvires e ajudares quando mais preciso. Chega-te mas é para cá, para combinarmos qualquer coisa! :) 

Juniores 2011/2012 [Volei]


Mais um regional passado, mais uma época de volei a terminar… Como tudo acaba tão rápido, como tudo corre tão depressa! Dizem e é verdade: tudo o que é bom acaba, sempre! Se podia ter sido um resultado mais favorável? Sim, até podia mas não foi. Todas juntas demos o nosso melhor. Lutámos sempre, até ao fim, como uma equipa.

Jogadoras:
- Ana Azevedo, #6 (libero)
- Ana Goulart, #5 (saídas)
- Beatriz Silva, #12
- Beatriz Silveira, #14 (central)
- Camila Milagres, #18 (distribuidora)
- Fabiola Alves, #18 (libero)
- Jessica Rosa, #4 (central)
- Larissa Almeida, #9 (central)
- Magda Azevedo, #1 (saídas)
- Raquel Jorge, #7 (entradas)
- Renata Simas, #16 (distribuidora)
- Simone Silva, #3 (entradas)

Treinador:
- Igor Azevedo



19 de março de 2012

«Um sorriso vale mais que mil palavras.»



É estranho tentar explicar o que estou a sentir, porque eu própria nem sei bem… Esta não fora a primeira vez que te vira mas, de certo, que desta vez ficas-te presente em mim, na minha memória. Já há, praticamente, 3 anos que não te via, que não sabia nada de ti. Para ser sincera, nunca procurei saber. Desta vez o que mudou? Não sei. É complicado tentar explicar! Estou abalada com isto… Que raio se passa comigo? Desde que cheguei a casa, não paro de ouvir músicas deprimentes e de pensar na tua personagem. Achei-te completamente encantador, a sério! Um facto, real, é que tu soubeste-o logo! Evitava olhar para ti, mas não conseguia. Por mais que tentasse, os meus olhos fixavam-se sempre em ti. Por vezes, quando te olhava nos olhos esboçava um sorriso automaticamente, como se eu estivesse programada para tal. Um fim-de-semana deveras muito interessante, podes crer! Quando ele chegou ao fim nem queria acreditar… Passou tudo tão rápido, sem que eu me apercebesse que as horas continuavam a passar e não estavam paradas como eu imaginava, como eu queria que estivessem. O ideal era existir um comando onde pudéssemos controlar o tempo, decidindo a que velocidade passava ou então que conseguisse pará-lo apenas por instantes, para que eu pudesse olhar novamente essa imensidão acastanhada, que viaja sempre acompanhada pela serenidade do teu ser. Quando saltas-te para a carrinha, para regressares ao teu ponto de partida, e perguntas-te se estava tudo retorqui que não, não hesitei qualquer segundo. Após isto, voltas-te, novamente, a esboçar um sorriso. Do que não me esqueço é do gesto terno que fizes-te com a mão. Sinto que, nem sempre, são necessárias palavras… Prefiro trocar olhares e sorrisos sinceros que soletrar palavras falaciosas, como já diziam os antigos: “um sorriso vale mais que mil palavras”.

2 de março de 2012

Terá sido um sonho, real?

Deitei-me e fechei os olhos, mas não conseguia adormecer… Havia qualquer coisa que não estava a bater certo. O que seria? De repente, vejo-me a pensar em ti, a pensar no quão encantador é o teu sorriso, no quão perspicaz é o teu olhar, no quão único é o teu ser! Deixei fugir uma lágrima, percebi que todas as fantasias que criava na minha cabeça não passavam disso mesmo, de fantasias, de momentos que nunca existiram! Foi então que, pequenas palavras tuas, soletradas por ti, me fizeram sorrir:

« Tu - Possa, és demais.
Tu - O rapaz que te tiver vai ter sorte…
Eu - Porque dizes isso?
Tu - Porque és cinco estrelas. »

São os pequenos gestos, os pequenos momentos, que nos marcam mais, enquanto pessoas. Não são precisas eternidades para se gostar de alguém, são sim precisas eternidades para cortar laços que liguem duas pessoas, por pouco que elas sejam uma para a outra. Para mim, não és mais que um estranho qualquer, um estranho que eu gostava de compreender, de conhecer. Ao avistar-te ao longe, o meu batimento cardíaco aumentava imenso, como se receasse ver-te. Porquê? Porque desejava poder completar a tua imperfeição, com a minha…; desejava que nos uníssemos… como um só corpo, de duas almas divergentes. Todo o meu desejo por ti se resumia à necessidade de estabelecer um laço, um laço ao qual se atribui a definição de amizade. Afinal de contas, todas as pessoas sentem/tem necessidades. Eu sinto necessidade de ter pessoas importantes na minha vida, de ter amigos… como tu; porque tu és único e isso torna-se um desafio quando tento assemelhar-te a algo; invejar-te-ia, se te conhecesse. Só preciso de te ouvir dizer a verdade, o porquê da realidade ser assim e não de outra forma.


27 de janeiro de 2012

É extraordinário...

… como crescemos e como o mundo evolui à nossa volta! Hoje, deparo-me rodeada de crianças a correr, a saltar, sem noção do que são as regras básicas pertencentes à sina de cada um. Serei eu que já cresci? Sim, estou mais velha uns anos (e que pena a minha!). Ah, que felicidade era aquela que nos invadia a alma sempre que nos reuníamos nos intervalos? Não faço ideia! Só sei que nunca mais encontrei tamanha felicidade, pelo menos até hoje!
No outro dia, ao olhar os meus colegas de turma, que corriam no habitual aquecimento de Educação Física, questionei-me várias vezes, sobre a veracidade daquilo que os meus olhos observavam: “Estamos mesmo no décimo segundo ano?”, “Temos mesmo todos 17/18 anos?”… questões que permanecem sem resposta. Um facto é que sim, estamos mesmo no último ano do secundário e temos todos, em média, 18 anos! Que coisa extraordinária, fantástica! Crescemos e nem nos apercebemos do tempo que já passou, que já lá foi… Essa percecão só chega uns segundos depois, quando relembramos momentos de há dois anos, por exemplo, e nos parecem uma eternidade, como se já tivéssemos vivido uma vida estivéssemos a metade de outra.
Realmente, o tempo passa a voar…
«Hoje meu, amanhã teu.»

3 de janeiro de 2012

Medo de perder

Naquele momento, tinha medo de morrer, de partir! Senti-me demasiado insegura para comigo mesma… e porquê? Porque sinto que, com o passar do tempo, estou a perder os mais importantes. Tenho medo que o meu dia chegue e não consiga dizer «adeus» a quem cá fica. Sei que é demasiado doloroso sequer pensar nessa hipótese! Perdida em pensamentos, encontrei-me a vaguear num mar de lágrimas, onde cada gota salgada significava um momento, uma história. E se eu morrer, agora? Quem contará as minhas histórias? Ninguém, presumo! Passei por cá e ninguém se lembrará daqui a uns anos… Sou mesmo um ser, demasiado, insignificante a tentar viver! De manhã, quando me deparei com um espelho, apercebi-me que ainda aqui estava, que ainda tinha, pelo menos, mais um dia para fazer a diferença… E amanhã, será que acordo? … Ninguém sabe! Se acordar, quando me olhar ao espelho vou ver, novamente, os meus olhos inchados, de chorar… Ontem à noite, não sabia o que se passava comigo… Apenas chorava, sem pensar num porquê mesmo definido! Agora, compreendo esse porquê: medo de perder aquelas amizades que sempre me acompanharam durante toda a vida...

Parabéns, xinxinha :) ♥

O tempo passa que é uma loucura. Quando damos por nós, ele já nos escapou por entre os dedos, durante uma troca de olhares. A eternidade é uma definição de tempo muito longínqua, ninguém lá chegará… Sim, ninguém é eterno mas sentimentos que unem pessoas podem, muito bem, ser eternos. O que é que nos une? Nem sei bem, mas acho que é uma grande amizade! Agora perguntas-me: “achas?!”. Não, eu tenho a certeza. Por tudo aquilo que já passámos juntas, por aquilo que ainda nos falta passar e ainda, por aquilo que nem chegámos a passar! O meu muito obrigado. Porque agradeço? Porque preciso de me certificar que sabes que estou sempre ao teu lado, mesmo parecendo ausente vou estar sempre aqui, até quando o tempo me deixar cá ficar. Hoje, fazes 18 aninhos! Já estás na idade de começar a definir o que é mesmo importante para ti, o que realmente queres. Como é óbvio, farás isso durante toda a tua vida mas, nem é tarde nem é cedo para definires as tuas prioridades. Sim, Carolina, eu gosto imenso de ti e admiro-te por seres quem és e por agires como ages.
Por vezes, dói-me o coração por saber que te magoei, que disse alguma coisa que não devia. De imediato, remendo o meu mau ato. Se algum dia te deixei mal, por palavras mal soletradas, as minhas imensas desculpas. A nossa amizade não só é fruto de discussões como também é origem de carinhos e sorrisos trocados. Se hoje nos damos bem é porque o destino assim o quis, assim o ditou. A razão pela qual somos como somos, uma para a outra, não importa nada. O que realmente importa e é mesmo necessário é que continuemos assim, eternamente…
Parabéns, Carolina Lacerda. Que este dia se repita por uma infinidade de anos e que, em todos eles, acordes e vejas uma mensagem minha de parabéns.
Beijinhos, querida. Sê feliz, só isso importa.