5 de dezembro de 2012

determinantes



Por vezes questionamos o tempo sobre a realidade dos factos mas, isso está errado. Os factos acontecem porque tomamos decisões e são essas decisões que nos definem, que nos transformam nas pessoas que somos. Nem sempre escolhemos o caminho certo mas, uma certeza é que nunca deixa de haver rumo, nunca podemos dizer que nos sentimos perdidos, sem razão de viver. Como é que num momento somos isto e aquilo e existimos por todas as razões e mais algumas e depois, numa brisa fugaz passa-nos algo pela cabeça e ficamos sem saber qual o nexo de tudo o que nos rodeia. A definição existe com base nas deduções que conquistamos, quer seja numa troca de olhares ou num soletrar de uma palavra, é simplesmente feita por uma infinidade de realizações. Quem conquista somos nós, os lutadores, aqueles que procuram um "final feliz", por uma coisa extremamente fantástica, que nos preenche na totalidade. A nossa razão de existir é sempre a mesma: temos objetivos, metas a cumprir e não podemos considerar que isso não seja nada ou que seja esforço em vão. Nada é em vão, nada acontece por acaso. Os acontecimentos sucedem porque os determinamos a isso, mesmo que não tenhamos certeza do rumo que tomámos no passado... Um facto é que só podemos viver o presente quando aceitarmos as nossas escolhas feitas no passado. Tal como o futuro! Porque é que nos preocupamos com o dia de amanhã se não aproveitamos o dia de hoje? É claro que temos de ter um ponto que nos defina e nos faça seguir pelo caminho mais certo mas, não nos podemos determinar, deixando de agir no presente com medo das reações do futuro. Apenas temos de deixar as coisas acontecerem, pois só acontecem com a "nossa permissão". Ninguém decide por nós, aliás "cada um faz a cama onde se deita".

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