27 de fevereiro de 2010

Ser insignificante

Falavas comigo de estares farto – visto que és um ser – de ser sempre elogiado e desses elogios não te servirem para nada. Mas, depois… Deixaste de falar comigo como dantes e porquê?! Eu não sei!
Esse facto tocou-me, e muito…
Por ser uma “grande amiga” para ti, pensei que essa amizade não era apenas de uma semana, mas parece que me enganei.
A tua ausência na minha vida, matou-me por dentro até chegar ao dia em que revelei odiar-te. O meu ódio tem um significado diferente, o meu ódio é de ter sido um ser demasiado insignificante durante dias, grandes dias.
Agora, nem nos falamos. Na altura, estava furiosa comigo mesma, de ter sido tão estúpida para comigo, mas e agora?
Agora, enfrento o destino que nunca vi…
Agora, penso no que fiz…
Agora, pergunto-me:
“ONDE ERREI?”
Não me arrependo de te ter tido tudo o que te disse, até porque é com os erros que se aprende.
Gostava de voltar a trás no tempo, mas como isso não é possível… paciência.
Não te preocupes, eu não te vou esquecer.

20 de fevereiro de 2010

Alucinação Carismática

Acordei com um sorriso teu, virei-me e lá estavas tu, a partilhar a mesma cama que eu. Sim, contigo ao meu lado senti-me tão à vontade que só me apetecia abraçar-te, mas foste mais rápido que eu e roubaste-me um beijo. Aproximas-te as tuas mãos da minha face e eu, sem saber o que fazer, sorri e apreciei aquele momento em que tu me aquecias naquela manhã de Inverno. Aquela noite haveria sido tão bem passada que não queria sair do meio daqueles lençóis. Queria que o tempo parasse e que ficássemos, os dois, abraçados, ali para sempre. Jurei, perante as tuas carícias de ternura, nunca mais esquecer aquela noite passada ao teu lado. E assim foi, nunca mais me esqueci daquela noite. Hoje, recordo-me dela, como uma alucinação na qual era impossível acreditar.

10 de fevereiro de 2010

precisamente um ano

Luís Bettencourt, há precisamente um ano partis-te para o além.

4 de fevereiro de 2010

refúgio

Chorar por alguém que já não nos ouve... Gritar ao mundo que se sente só... Segredar pensamentos sem qualquer percepção de quem os posso estar, eventualmente, a escutar... Fugir para jamais encontrar refúgio... Isto tudo para não me olhares nos olhos, para não entenderes que a tua ausência mata-me cada vez mais.

3 de fevereiro de 2010

apenas porque alguém decidiu assim

Olho para todo o lado e, todo o objecto que me rodeia tem um nome, e porquê esse nome? Porque não um nome diferente?
Nunca entendi, mas suponho que seja porque alguém disse que era assim e bem, assim ficou não é?!
E se alguém, por acaso, não gostar do nome dum certo objecto e/ou sentimento e o quiser mudar, será possível? A mim, parece-me que seria um esforço em vão...
Porque razão é que uma rosa tem o nome de rosa?
Porque é que uma cama é uma cama?
Talvez, para os analfabetos isto tudo seja ridiculo, a meu ver também é, e não sou analfabeta (julgo eu).
Por exemplo, qual é a lógica de "amor" ser, supostamente um sentimento bom, onde um casal ama e é feliz, se, a bem dizer, metade, da população sofre por amor?
Mas, como diz o outro:
- Isto só é assim, apenas porque alguém decidiu assim...