Desculpa,
desculpa
se, na realidade, eu não era quem tu esperavas que eu fosse…
Desculpa,
desculpa
se, nem sempre, era clara e concreta…
A
vida, por vezes, surpreende-nos e traz gente para junto de nós quando menos
esperamos, gente que valoriza cada momento, cada gesto… cada tudo! É essa gente
que nos faz pensar sobre a veracidade de cada momento, sobre a ideologia que
criamos do real! Sim, porque nem sempre as coisas correm como nós queremos
(infelizmente…).
Não
fazes ideia do que eu dava para estar envolta no teu abraço, no teu ser
tranquilizante. Cada sílaba tua é algo que me preenche. Sabes bem que são
momentos assim que me fazem lembrar e esperar pelo próximo – mas qual próximo?
Pois… é verdade!
Agora
vais à tua vida que eu vou à minha, né?
Pois bem, parece que sim… Além do mais, como sempre, tudo dependeu de mim. Sim,
“hurray” para a minha capacidade
fantástica de ser extremamente defensiva.
És
um grande amigo e não quero perder a tua amizade, por nada… sim? A vida
ensina-nos como e quando devemos preservar as pessoas… e eu não quero que te
ausentes, não por muito tempo (pelo menos). Não, não me vou esquecer daquele
momento… não por memorizar datas mas sim pela maneira como os teus lábios
pediam mais, pela serenidade dos teus olhos a fixarem o meu olhar. Os teus
dedos a passarem-me pela pele, o teu toque… Relembro tudo com muito afeto pois
sei que tens um enorme coração e és quem és graças a ti mesmo, à tua
experiência de vida. Nunca desejei de ti aquilo que não me pudesses/quisesses
dar, e tu sabes disso! Só te peço que não te esqueças que tudo começa com
pequenos atos. Sim, eu sei que vens regularmente aqui, ver o meu estado de
espírito… certo? Eu estou bem! Sim, bem por ter pessoas como tu na minha vida.
Que mais poderia eu desejar? Ainda hei-de descobrir o quê…
Que mais poderia eu desejar? Ainda hei-de descobrir o quê…
Não
de sempre, mas para um além! E*