4 de julho de 2013

o fim, será?

Na verdade, o que eu queria dizer era um "até já" e não um "adeus". Nem sempre me expresso com as palavras certas mas isso não faz de mim melhor ou pior pessoa (se calhar até faz!). Tenho pensado no horizonte como uma meta, tenho querido alcançar infinitos e, o que é que eu recebo? Nada... absolutamente nada. Aquilo com que sonhei, aquilo que idealizei para um futuro está agora a flutuar contra a maré, como se todo o meu esforço tivesse sido em vão. Nem quero acreditar que uma ideologia possa acabar assim. E os meus projetos, os meus planos... onde ficam? Aqui não é, nesta realidade crítica. Crítica é a minha situação que, de tudo um pouco sonhei e nada obtive... muito menos realizei. Tenho pena, muita pena mesmo, que isto possa ser um fim daquilo que nem teve início, por assim dizer! Quero mais, muito mais... não quero chegar às barreiras e ter medo de saltar! Quero saltar, quero tropeçar e cair! Porque aí... aí eu saberei quem está do meu lado pronto para me apoiar! Aí eu serei capaz de me erguer e continuar.
Sim, porque tudo o que é bom tem um fim e, consequentemente, foi bom enquanto durou. Não deixarei de sonhar só porque não consegui agarrar esta ambição com unhas e dentes. Se algum dia deixar de sonhar será porque não fui capaz de realizar aquilo que esperava de mim. As ideias são teorias muito fáceis, o problema é passa-las à prática. Antes de mais, o que se constrói permanece, como as ruínas de uma casa abandonada... à espera que, com o tempo, alguém a faça nascer de novo.
"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena" e, apesar de tudo... tudo valeu a pena! Nem que seja pelo simples facto de ficarem para sempre comigo recordações daquilo que eu não quero que tenha fim, daquilo que, para mim, é o ideal. Pois bem, nem tudo acontece quando nós queremos... muito menos como queremos.

Sem comentários:

Enviar um comentário