10 de setembro de 2013

Vestido de Negro

Desculpa,
desculpa se, na realidade, eu não era quem tu esperavas que eu fosse…
Desculpa,
desculpa se, nem sempre, era clara e concreta…
A vida, por vezes, surpreende-nos e traz gente para junto de nós quando menos esperamos, gente que valoriza cada momento, cada gesto… cada tudo! É essa gente que nos faz pensar sobre a veracidade de cada momento, sobre a ideologia que criamos do real! Sim, porque nem sempre as coisas correm como nós queremos (infelizmente…).
Não fazes ideia do que eu dava para estar envolta no teu abraço, no teu ser tranquilizante. Cada sílaba tua é algo que me preenche. Sabes bem que são momentos assim que me fazem lembrar e esperar pelo próximo – mas qual próximo? Pois… é verdade!
Agora vais à tua vida que eu vou à minha, ? Pois bem, parece que sim… Além do mais, como sempre, tudo dependeu de mim. Sim, “hurray” para a minha capacidade fantástica de ser extremamente defensiva.
És um grande amigo e não quero perder a tua amizade, por nada… sim? A vida ensina-nos como e quando devemos preservar as pessoas… e eu não quero que te ausentes, não por muito tempo (pelo menos). Não, não me vou esquecer daquele momento… não por memorizar datas mas sim pela maneira como os teus lábios pediam mais, pela serenidade dos teus olhos a fixarem o meu olhar. Os teus dedos a passarem-me pela pele, o teu toque… Relembro tudo com muito afeto pois sei que tens um enorme coração e és quem és graças a ti mesmo, à tua experiência de vida. Nunca desejei de ti aquilo que não me pudesses/quisesses dar, e tu sabes disso! Só te peço que não te esqueças que tudo começa com pequenos atos. Sim, eu sei que vens regularmente aqui, ver o meu estado de espírito… certo? Eu estou bem! Sim, bem por ter pessoas como tu na minha vida.
Que mais poderia eu desejar? Ainda hei-de descobrir o quê…

Não de sempre, mas para um além! E*