2 de março de 2012

Terá sido um sonho, real?

Deitei-me e fechei os olhos, mas não conseguia adormecer… Havia qualquer coisa que não estava a bater certo. O que seria? De repente, vejo-me a pensar em ti, a pensar no quão encantador é o teu sorriso, no quão perspicaz é o teu olhar, no quão único é o teu ser! Deixei fugir uma lágrima, percebi que todas as fantasias que criava na minha cabeça não passavam disso mesmo, de fantasias, de momentos que nunca existiram! Foi então que, pequenas palavras tuas, soletradas por ti, me fizeram sorrir:

« Tu - Possa, és demais.
Tu - O rapaz que te tiver vai ter sorte…
Eu - Porque dizes isso?
Tu - Porque és cinco estrelas. »

São os pequenos gestos, os pequenos momentos, que nos marcam mais, enquanto pessoas. Não são precisas eternidades para se gostar de alguém, são sim precisas eternidades para cortar laços que liguem duas pessoas, por pouco que elas sejam uma para a outra. Para mim, não és mais que um estranho qualquer, um estranho que eu gostava de compreender, de conhecer. Ao avistar-te ao longe, o meu batimento cardíaco aumentava imenso, como se receasse ver-te. Porquê? Porque desejava poder completar a tua imperfeição, com a minha…; desejava que nos uníssemos… como um só corpo, de duas almas divergentes. Todo o meu desejo por ti se resumia à necessidade de estabelecer um laço, um laço ao qual se atribui a definição de amizade. Afinal de contas, todas as pessoas sentem/tem necessidades. Eu sinto necessidade de ter pessoas importantes na minha vida, de ter amigos… como tu; porque tu és único e isso torna-se um desafio quando tento assemelhar-te a algo; invejar-te-ia, se te conhecesse. Só preciso de te ouvir dizer a verdade, o porquê da realidade ser assim e não de outra forma.


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