30 de novembro de 2011

Sérgio Azevedo, por Maria Pires.

Não sei o que pensar
Não sei se relembro
Mas jamais esquecerei
A noite de vinte de Novembro

Foi um ano de projetos
De alguns sonhos realizados
Mas bateu à porta a desgraça
Que nos deixou traumatizados

O maior dos teus sonhos
Ficou por concretizar
A felicidade de ser pai
Como estavas a planear

Tens uma mulher forte
Traz teu filho no ventre
Que lhe dará força necessária
Para poder seguir em frente

Teu nome de batismo
Era Sérgio Azevedo
Mais conhecido por Solha
De quem ninguém tinha medo

Tinhas uma grande profissão
Uma autoridade ser polícia
Mas, fora disso, tinhas um olhar
De maroto sem malícia

Esta vida é uma passagem
Com o destino já traçado
Foste um jovem muito querido
E por todos muito amado

Tua casa era nas Lajes
Mas vivias pela Ribeirinha
Também deste muita alegria
À freguesia da Praínha

Futsal jogavas agora
Mas o futebol no coração
Levaste o Praínha à Série Açores
Com a braçadeira de capitão

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