17 de março de 2011

Obrigada, Beatriz.


Quando eu precisei de ti, estavas lá. Obrigada.
- Porque estás a chorar?
- Agora não estou.
- Mas, porque é que vais chorar?
- Porque, tudo é imperfeito, nada é realidade... vivemos, apenas, num mundo rodeado de falsas esperanças, de fantasias irreais.
- Pois, isso é verdade.
- Motivos para sorrir?! Nenhuns…, para chorar?! Milhares…
- Digo o mesmo.
- Infelizmente, nada é como quero/espero.
- Desabafa, querida.
- Não queria, mas aconteceu (outra vez)... Tentei não pensar nele, tentei tirá-lo da minha cabeça mas não consigo… Queria tanto, mesmo! Mas, há qualquer coisa que me impossibilita de o fazer, e não sei o quê!
- Pois estás apaixonada, sei exactamente o que é isso… Pensar todo o dia nele…
- Mas eu não quero!
- É uma treta! Não queres?! Pois, mas agora já está.
- Não tenho escolha, há sempre qualquer coisa que me faz lembrar dele.
- Vais ter que ir falar com ele!
- Não consigo.
- Queres que eu vá?
- Não, obrigada. Se calhar, é melhor assim…
- Tens a certeza?
- Sim, tenho. Obrigada, meu doce. Mas, é melhor assim.
- Por agora, fica assim. Quando quiseres… já sabes.
- Obrigada.

1 comentário:

  1. Há tempo que anseio vir comentar este texto, agora já posso. Diálogo inesquecível, queres que o vá bater?

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