26 de outubro de 2011

Para ele

Olá, querido.

Já há muito que te tinha prometido escrever, é verdade, mas nunca mais me ocorreu, nem foi por não me lembrar, como tu sabes, foi simplesmente por não ter dado. Desculpa se, já há quase cinco meses, não digo nada. Nunca foi intenção minha ignorar-te, tenho me lembrado sempre de ti, por várias razões. Por vezes, dou por mim a olhar a linha de horizonte e a lembrar-me daquilo que tu eras (e continuarás a ser, sempre, para mim); o teu sorriso mágico, o teu olhar encantador, a tua expressão incomparável, … podes crer, que saudades tuas!

Jamais esquecerei alguém como tu, isso é, de facto, impossível! Ai, que o meu coraçãozinho está apertadinho, só me apetece gritar “PORQUÊ?”, porque é que te levaram de junto de mim, hum?! “O que faz falta é animar a malta (…)”, faltas tu para que isso se torne possível. Infelizmente, não posso fazer nada para te trazer de volta… acredita, se pudesse, nem te tinha deixado partir. Apesar disso tudo, sei que estás bem, e isso é o que importa, acima de tudo. Fico feliz só de saber que, onde quer que estejas, jamais sofrerás por qualquer motivo que seja.



A tua ausência deixa a minha alma vazia; deixa metade de mim off-line; deixa necessidade de ser feliz. Quando me lembro de ti, evito ficar triste e sabes porquê? Porque sei que isso é o que mais detestas, sem contar com mentiras, ver alguém a brotar lágrimas por ti. Embora saiba que isso te deixa revoltado há dias que não dá mesmo para suportar a tua perda, há dias em que só me apetece ficar fechada no meu quarto, embrulhada na minha colcha, a tentar esquecer o que aconteceu. Por mais que tente esquecer, é em vão.

Espero que não tenhas ficado aborrecido comigo por não te ter escrito mais cedo. Peço-te que me desculpes, querido. Bem, isto é uma despedida. Nunca um adeus, apenas um até amanhã. Em breve, darei mais notícias.

Cuida-te, maluco. Beijos, Jessica.

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