13 de março de 2010

Inocência

As nossas acções podem ser moralmente certas ou erradas, dependendo dos juízos moral e do seu valor de verdade.
Segundo o subjectivismo moral cada um tem a sua opinião e não pode ser criticado por isso, logo não há necessidade de haver debates – nunca haveria censo entre uma comunidade.
Todos nós gostamos de ter razão, mas também temos de saber aceitar opiniões diferentes da nossa, temos de saber respeitar a opinião do outro.
Muitas vezes, no nosso dia-a-dia deparamo-nos com situações não muito agradáveis, temos de saber “dar a volta”.
A vida é como a terra, uma esfera, achatada nos pólos.
Quando, na vida temos altos e baixos é porque não soubemos gerir bem as nossas decisões.
As nossas decisões estão determinadas pelos nossos gostos e interesses pessoais.
Um dia alguém me disse:
Procura ser uma pessoa de valor, e não uma pessoa de sucesso!
O que isto quer, realmente dizer?
Muitas das vezes, pensamos em agir conforme alguém nos disse para agir, e qual é o resultado final? Uma desilusão?
Bem, não nos serve de muito, na nossa vida, tomar decisões que nos façam ter sucesso e que não recebamos o devido valor, a devida atenção.
Então, aí, pensamos:
Esforcei-me para conseguir o meu objectivo, e, agora que consegui, ninguém me dá valor, nem ninguém reparou no que fiz?
Chegamos ao fim e ficamos desiludidos com o resultado, afinal foi um esforço em vão.
Não! Esse foi um esforço ao qual tu deste valor. Esse sim, é um verdadeiro esforço.
Quem melhor que nós mesmos para atribuir valor às nossas acções? Ninguém.
Não vão ser simples teorias ou teses que nos vão dizer o que é certo ou errado.
Só as crianças, só os inocentes, só eles para receberem o devido valor.
Elas são o passado de uma mãe, o presente de uma escola e o futuro de uma sociedade. Elas, crianças têm o poder de escolha.
Como é que um ser tão pequenino pode ser digno de tanta pureza e inocência?
Por ser pequenino, não tem a noção, não tem de se preocupar com o valor moral das suas acções e escolhas, preocupa-se apenas em ser feliz.
E nós? Porque razão, nós, os adolescentes, não podemos agir assim?
Porque a nossa inocência tem vindo a esgotar-se, como uma energia não renovável, tem vindo a desaparecer com a nossa experiência de vida.
E, é assim, que a nossa inocência “desaparece” e nós vimo-nos obrigados a obedecer a certas regras e normas.

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