27 de agosto de 2010

Tempo, dá-me...

Preciso de espaço para respirar, preciso do meu mundo. Está tudo a desabar à minha volta. Porquê? Apareces sem avisar, foges sem dizer a ninguém para onde vais, a ninguém… nem mesmo a mim. Sinto-me como um quadro não acabado, inacabado, na tua ausência. Sempre duvidei da existência da felicidade e, porquê a minha dúvida? Porque talvez, nunca fui feliz… Talvez porque… Nunca ninguém, nem mesmo tu, me conseguiu fazer feliz. Será, pedir muito? Quero um momento, pelo menos um momento, de felicidade… de preferência, contigo. Agora, pergunto-me… Quem és tu? De onde vens? Porque é que quando te vejo tudo muda? Porquê? Serás assim, tão especial, importante? Não sei… Um sorriso puro, cheio de vida, é tudo o que te peço para além dum amor eterno… Um amor que jamais acabará, que jamais será esquecido. Achei estranha a pergunta que me fizes-te, mas, agora, eu percebo a lógica e o valor dela. “Nunca nenhum amigo te fez feliz? Nunca houve alguém que te fizesse sorrir?” Sim, eu tenho amigos espectaculares que me sabem animar quando é preciso. Isso é ser feliz, mas e tu? Quando é que me fazes feliz? A felicidade a que me refiro não é a alegria de ter amigos, porque isso já eu tenho e muito, a felicidade que eu procuro é a felicidade ao teu lado! Serás capaz de me fazer sorrir? Eu espero que sim, pois todo este tempo à procura da felicidade e à tua espera tem de fazer, no mínimo, algum sentido. Adoro-te como és e não como os outros te vêem.

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